O Blondie é uma banda estadunidense de rock fundada pela cantora Deborah (Debbie) Harry e pelo guitarrista Chris Stein. A banda foi umas das pioneiras do new wave e fez parte da cena punk rock que surgiu em meados dos anos 70. Seus primeiros dois álbuns contém fortes elementos desses gêneros e começou a fazer sucesso primeiro no Reino Unido e Austrália, mas em sua terra natal ficaram um bom tempo no underground. Pelo menos até o lançamento de Parallel Lines em 1978 (álbum que analiso neste post). Durante os três anos seguintes ao lançamento deste álbum, a banda teve vários singles de sucesso e se destacou pela mistura eclética de estilos musicais em suas composições, destacando elementos de disco, pop e reggae.
A banda acabou depois do lançamento do álbum The Hunter, de 1982. Debbie Harry continuou em carreira solo. O tecladista Jimmy Destry também embarcou na carreira solo, mas teve menos sucesso que Debbie.
O grupo voltou a se juntar em 1997 e emplacou, principalmente no Reino Unido, o single “Maria” em 1999. O grupo realizou várias turnês ao redor do mundo e foi incluído no Rock Hall Of Fame em 2006. Até o momento já vendeu em torno de 40 milhões de discos.
Essa banda também foi lançada pelo famoso pub CBGB e seus integrantes tinham laços de amizade muito fortes com os integrantes da banda Ramones, tanto é que deram depoimentos importantes para o documentário feito para essa lenda do punk.
A presença de palco ousada e a beleza de Debbie Harry sempre chamaram a atenção nas performances ao vivo.
O Blondie segue ainda na ativa e sua vocalista reveza entre shows e a carreira de atriz, você pode encontrá-la em filmes como Fatal (2008), Minha Vida Sem Mim (2003), Cop Land (1997), etc.
Parallel Lines (1978)
Download:Parallel Lines
CURIOSIDADES DO ÁLBUM
- Primeiro lugar nas paradas britânicas e sexto nos Estados Unidos
- Debbie não gostou da capa, mas a sofisticação da imagem refletia o novo som da banda, que misturava suas raízes punk com o comercialismo glam
- A Billboard resumiu o disco como um “rock satírico e contagiante”, que demonstrava “maturidade na execução, credibilidade e poder vocal”.
OUÇA AS FAIXAS E COMPARE COM A ANÁLISE MUSICAL:
DESTAQUES EM VERMELHO
01 – Hanging On The Telephone
00:00 – o telefone chama… Debbie já canta a primeira estrofe, seguida do refrão; 00:39 – efeitos de teclado conduzem a música novamente ao refrão; 01:01 – a bateria anuncia que tudo será retomado; 01:15 – a guitarra sola executando a melodia principal; 01:30 – repique de bateria e o vocal volta rasgado; 01:56 – o final da música está anunciado: cadência e fim.
02 – One Way Or Another
00:00 – a introdução é dada com um riff de guitarra, o vocal entra de forma sedutora; 00:47 – o refrão é cantado indolentemente; 01:03 – uma pequena participação do teclado e tudo é repetido e o canto fica mais agressivo; 01:50 – solo de guitarra 02:13 - Debbie volta com tudo! 02:37 – o teclado volta em stacatto, a guitarra e a voz dobram a melodia.
03 – Picture This
Esta começa com tintas de country, a harmonia vem do órgão e a guitarra é o destaque. Há um coro de apoio e a cantora mostra toda sua (pequena) extensão, chegando ao limite do grito.
04 – Fade Away (And Radiate)
Um tecladinho bem new wave abre os trabalhos, seguido de efeitos e uma bateria bem marcada. O canto agora é delicado e a guitarra demora um pouco mais para aparecer. Há sinais que a “delicadeza” da música deve logo acabar. O refrão é açucarado; 02:40 – a guitarra distorcida tenta forçar e o baixo tem mais visibilidade, mas a música segue em seu ritmo tranquilo; 03:26 – a coisa muda totalmente com a guitarra sincopada e a música termina como um reggae.
05 – Pretty Baby
Rock’n’ Roll das antigas! A princípio Debbie apenas fala, o refrão quando vem, está acompanhado das backing vocals. A música é simplesinha, mas é cantada de forma bem sexy e o ritmo é bem agradável.
06 – I Know But I Don’t Know
Mais um new wave com forte influência do Kraftwerk no início. Logo a guitarra toma conta e a melodia não causa grande impressão. A letra me soa tola.
07 – 11:59
A influência que temos aqui é do punk, mas o teclado entrega que não é bem isso e logo ideia muda pois junto com o canto, a coisa se transforma em um pop cara de pau. O órgão finaliza a música.
08 – Will Anything Happen?
Um acorde sujo e a microfonia anunciam que essa é porrada. O refrão é bem legal, essa tem estilo. O arranjo vocal combinado ao órgão e à guitarra ficou interessante.
09 – Sunday Girl
Popzinho beem mulherzinha, com letrinha “doce” (argh!!), tem até palminhas…
10 – Heart Of Glass
Esse new wave é figurinha fácil das FMs e dos bailinhos (lembra?). Demonstra claramente qual seria a tendência musical dos anos 80 que se avizinhavam. O canto sexy de Debbie Harry é irresistível.
11 – I’m Gonna Love You Too
Socorro! Essa música parece uma das Go-Go-Girls!!!
12 – Just Go Away
Essa é a típica encheção de linguiça para acabar o disco.
Análise Musical: Rodrigo Nogueira
Fonte Histórica: Wikipédia
Curiosidades: 1001 discos para ouvir antes de morrer
‘té mais!
2 comentários:
Oi querido , como pode ver não vou mais falar mal de Elis sem propriedade , agora tenho uma fonte onde posso buscar o motivo da minha aversão a esta idolatrada salve salve cantora brasileira .
Por consideração a sua ilustríssima pessoa, publiquei seu comentário mesmo tendo sido postado em lugar errado.
Apesar de não entender claramente (não sei onde vc viu no post eu criticar negativamente Elis), fico feliz de meu blog servir de referência!
Abç!
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