SÁBADOS DE JAZZ APRESENTA:
NAT KING COLE
Seu nome verdadeiro era Nathanniel Adams Coles, nasceu na cidade de Montgomery, EUA, no dia 17 de março de 1917 e faleceu na cidade de Santa Mônica, EUA, em 15 de fevereiro de 1965.
Cantor super famoso, é mais conhecido do grande público por suas interpretações de canções românticas, porém sua origem sempre foi o jazz.
Sua mãe era organista na igreja e foi a única professora de música que Nat teve na vida. Com ela o rapaz aprendeu a tocar muito bem piano e logo começou a participar de formações de jazz.
Sua maior contribuição para o genêro foi popularizar uma exótica formação de trio: piano, guitarra e baixo. Com o passar do tempo, arriscou também no canto e seu sucesso foi estrondoso. Logo passou a incluir canções no repertório do trio e foi descoberto pela mídia que o alçou ao patamar dos maiores artistas da época o levando inclusive para o cinema como ator.
Quando passou à carreira solo, seus empresários sugeriram que explorasse o repertório romântico e de standarts, dando maior ênfase à sua bela, porém limitada, voz. Logo tornou-se campeão de vendas de discos e quase uma unanimidade entre o público.
Sua voz tinha como característica marcante uma leve rouquidão que proporcionava um timbre único e agradável. Ao lado de Frank Sinatra, estabeleceram o padrão da voz masculina norte-americana e foram copiados por inúmeros “artistas”.
Certa vez Nat confidenciou que a rouquidão de sua voz era resultante dos inúmeros cigarros que fumava por dia e que seu consumo era constante para não perdê-la. Infelizmente, ao mesmo tempo que proporcionava seu característico canto, a droga o consumia e em 1965, ele morreu em consequência de um câncer.
Sua filha Natalie também tornou-se uma ótima cantora e é memorável a montagem feita onde ela canta em dueto com seu falecido pai, graças aos recursos eletrônicos, a música Unforgettable.
EM AÇÃO!
AUDIÇÕES
Ballerina
Neste show, Nat King Cole canta acompanhado de grande orquestra, notem a rouquidão característica de sua voz. Este swing alegre composto por Bob Russell fica perfeito com sua interpretação.
Funny (Not Much)
Apresentada pelo próprio cantor, temos aqui uma tocante balada de Bob Merrill interpretada de forma magistral. Simplesmente deliciosa.
My Kinda Love
Acompanhado por um belíssimo arranjo, Nat mostra seu lado mais intimista.
In A Mellow Tone
Este clássico já foi interpretado por um sem número de artistas. Aqui o senhor Cole ataca de instrumentista, improvisando ao piano acompanhado de seu conjunto e de backing vocals.
‘té mais!
5 comentários:
Esse cara é demais! Eu gosto de "Blue Gardenia"... Conhece?
Merecida homenagem, Mr. Rodrigo,
Nat foi um dos maiores cantores de todos os tempos. Elegante, sofisticado, charmoso - até em contextos mais comerciais ele não perdia o brilho.
Adoro suas interpretações de These Foolish Things e de A Nightingale Sang In Berkley Square. Maravilhosas.
E foi um pianista esplendoroso, grande influência de Oscar Peterson e Bud Powell! Em contextos mais jazzísticos, sugiro o disco com o George Shearing e o Trio After Midnight, com um escrete de peso acompanhando (Stuff Smith, Juan Tizol, Harry Edison e outros). Abração!
Érico, valeu a força e o valoroso comentário! Tenho o disco citado e concordo totalmente!
Não se esqueça q todo o sábado tem jazz no blog!
Abração!
Cresci ouvindo Nat King Cole. Meu pai tinha dúzias de 78 rotações dele e de Doris Day... Nem sei dizer qual a minha preferida, mas Adelita é bem divertida! Muito bom seu post. Sucesso!
Isso é que é boa influência hein amiga?
Obrigado pelos elogios! Apareça qdo tiver um tempinho...
Abç!!
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