10 - Obra-prima 9 - Excelente 8 - Muito bom 7 - Bom 6 - Bom, mas recomendado com reservas 5 - Razoável 4 - Mau, mas com alguns méritos 3 - Mau 2 - Muito mau 1 - Horrível 0 - Lixo
Obs: Peguei esta escala de notas da amiga Júnia do blog Vintage
Durante quase três meses, o blog mostrou uma seleção dos considerados melhores álbuns de 1977. Não só apresentou os discos mas fez um breve histórico dos artistas, análise das faixas e contou diversas curiosidades.
Agora chegamos ao final dessa jornada! Veja abaixo a relação dos álbuns analisados e, se for de seu interesse, acesse os links para ler os posts.
(Os álbuns que não oferecerem links foram ouvidos mas não foram postados por não terem sido considerados relevantes pelo autor do blog, eu).
Para os amigos leitores fiz uma seleção das melhores músicas dos melhores discos! Mais de 100 músicas para ouvir e conhecer toda a estética da época.
É uma verdadeira salada musical para os amantes de música que não têm preconceitos e têm disposição para conhecer coisas novas. Tem rock, pop, jazz, reggae, punk, bossa-nova, blues, etc.
Baixe o CD, aumente o volume e divirta-se! Música boa é eterna!
A programação do blog segue normalmente: Segundas e Quartas – álbuns históricos, Sextas – filmes, Sábados – jazz e Domingos – história da música com enfoque na música erudida.
TORNE-SE UM SEGUIDOR!!
À partir de 04/01/2010 convido a todos a me acompanhar no início da jornada musical por 1978! Falarei, por exemplo, de: Blondie, Elis Regina, Bruce Springsteen, Van Halen e muito mais!!
1977 é conhecido como o “ano punk”. Foi quando houve a explosão de artistas seguindo a música, o estilo de vida e a prática do Faça Você Mesmo. Grande parte de todo esse movimento foi devido ao club CBGB.
Bohemian Rhapsody, do Queen, foi considerado o melhor single dos últimos 25 anos.
A trilha sonora de Os Embalos de Sábado à Noite (Bee Gees) foi o disco mais vendido e foi a trilha sonora mais vendida por muitos anos.
Então você está querendo aprender violão clássico, mas não sabe muito bem por onde começar?
A maioria das pessoas têm um violão em casa. Seja o instrumento emprestado que as crianças trouxeram da escola, ou a antiga relíquia que papai guarda como lembrança dos dias em que tocava o instrumento, é provável que haja, em algum ponto de sua vida, uma coisa com braço, caixa e um conjunto de cordas. Contudo, também é possível que, mesmo que você tenha acesso a esse instrumento, nunca lhe tenha sobrado tempo para levá-lo a sério.
Há apenas 30 anos era difícil achar um aluno de violão com qualidades, quanto mais um professor experiente e competente. Felizmente, nos últimos anos vem ocorrendo uma revolução no ensino do violão, com instrumentos de qualidade produzidos em série, um grande número de escolas e métodos, e, por fim, a oportunidade de o aluno entrar em contato com um professor “qualificado” de violão clássico.
Partes do Violão
Que instrumento comprar para começar?
Como seu primeiro violão, você não precisa necessariamente de um instrumento de concerto feito a mão que você sequer ousaria tirar do estojo para limpar. Por outro lado, de pouco adianta comprar um instrumento barato e mal feito do qual nem o maior violonista conseguiria tirar um som bonito. Os violões são baratos se comparados com a maioria os instrumentos da orquestra – os modelos para aluno vão de R$ 150,00 a R$ 350,00. Existem até violões especiais para os mais jovens, disponíveis em metade e três quartos do tamanho normal.
O principal fator na hora da escolha, tanto em termos de preço quanto de qualidade sonora, é a construção do tampo (veja imagem acima). O tampo é feito de uma madeira macia e laminada, normalmente espruce ou cedro, nos violões mais baratos. Os tampos de madeira laminada não apresentam bom timbre e projeção, o que, por outro lado, significa que seus pobres dedos terão que trabalhar com mais empenho; portanto, escolha um violão de tampo sólido – cujo preço parte de, mais ou menos R$ 300,00. Além disso, para que o violão seja “tocável”, ele deve apresentar a “ação” correta, ou seja, a distância entre as cordas do braço. Se ela for muito pequena, as cordas podem zumbir e bater contra os trastes (veja figura acima) – se ela for grande, será difícil ou impossível produzir as notas de maneira precisa.
Embora a maioria das lojas de instrumentos musicais vendam violões, é mais aconselhável procurar uma loja especializada, onde você poderá encontrar instrumentos importados e “autênticos”. Se você for passar férias na Espanha, aproveite a ocasião, pois nesse país os violões são incrivelmente baratos, e existem luthiers (fabricantes de instrumento) e lojas em toda a região da Andaluzia, que inclui locais turísticos como Torremolinos, Málaga e Marbella. Por fim, onde quer que você adquira seu instrumento, experimente levar com você um violonista ou um professor experiente.
Luthier em sua oficina
Descobrindo um professor
É sempre difícil decidir que professor é o mais adequado às necessidades e capacidades do aluno. Com isto em mente, não assuma compromisso de assistir a um curso completo sem antes ter tido algumas particulares com diferentes professores. E cuidado com os que prometem mundos e fundos por um preço módico.
Obtendo um diploma
Depois de ter tocado suas primeiras peças, é possível que você queira fazer um curso de violão clássico num conservatório ou numa faculdade de música. As opções estão começando a se diversificar pelo país afora.
A maioria do repertório para o aluno de violão clássico foi escrito no século XIX; assim, você vai encontrar nomes como Carcassi, Giuliani e Scor em quase todos os métodos publicados. Em níveis mais adiantados, transcrissões mais ambiciosas de obras já existentes também aparecem (p. ex., as peças para alaúde de Dowland e de J. S. Bach)
Estátua de Bach em Leipzig, Alemanha
A prática traz o prazer
Como acontece com qualquer outro instrumento, você vai precisar trabalhar muito antes de conseguir ouvir alguma coisa que seja musicalmente inspiradora. Mas se você estudar o tempo necessário, esforçando-se ao máximo, os resultados valerão a pena. Ou, pelo menos, é o que achava Andre Segovia, que certa vez assim descreveu o violão: “… o mais imprevisível e o menos confiável dos instrumentos musicais que existem, e também o mais doce, o mais quente, o mais delicados devaneios em nossa alma”. Tenha sempre isto em mente, mas não vá exigir demais de sua primeira lição…
Texto: Joe Bennett – é professor de violão e editor da revista inglesa Total Guitar
Andres Segovia, um dos maiores de todos os tempos
Onde Estudar
Que tal um lista em que a satisfação é garantida?
Escola de Música e Belas Artes – Curitiba (PR)
Escola de Música do Espírito Santo – Vitória (ES)
Conservatório JKO – Pouso Alegre (MG)
Universidade do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ)
Conservatório Brasileiro de Música – Rio de Janeiro (RJ)
Escola de Música Villa-Lobos (RJ)
Escola de Música e Cia da Cordas – São Paulo (SP)
Universidade de São Paulo – São Paulo (SP)
Faculdade Carlos Gomes – São Paulo (SP)
Instituto de Artes da Unesp – São Paulo (SP)
Faculdade Santa Marcelina – São Paulo (SP)
Conservatório Dr. Carlos de Campos – Tatuí (SP)
APROFUNDE SEU CONHECIMENTO!
Seis grandes violonistas
Francisco Tárrega (1852 –1909) – O primeiro grande mestre do moderno instrumento de seis cordas. Foi o pioneiro do “recital” de violão, tocando dezenas de peças escritas de sua própria autoria.
Andres Segovia (1893 – 1987) – Gênio espanhol autodidata que impôs o violão como instrumento “sério”, atraindo para ele total atenção popular. Estilo intimista, sutil e introspectivo. Encomendou muitas obras novas em seus 77 anos de carreira.
Julian Bream (1933) – Depois de Segovia, provavelmente o mais importante violonista deste século. Virtuose brilhante, com interpretações profundamente artísticas. Grande incentivador de novas peças.
John Williams (1942) – Nascido na Austrália, espécie de aluno de Segovia e ativo na moderna tradição virtuosista estabelecida por Bream. Um inovador da fusão de diversos estilos de música. (confira uma música interpretada por ele mais abaixo no post)
Carlos Bonnell (1949) – Foi o mais jovem professor do Royal College of Music, a partir de 1972.
Slava Grigoryan (1976) – Um dos muitos jovens pretendentes ao trono das seis cordas. Põe em evidência um temperamento ardente e uma técnica formidável.
Seis grandes obras
Canciones populares – Segovia – Ele compôs pouca música, mas estas 16 peças curtas, baseadas em canções folclóricas, são deliciosas.
12 Estudos – Villa-Lobos – Juliam Bream chamou estas peças inovadoras, escritas em 1929, de “o equivalente, para violão, dos Estudos para piano de Chopin.
Concerto de Aranjuez – Joaquim Rodrigo – De longe, a mais conhecida composição já escrita para o violão clássico.
Nocturnal – Benjamin Britten – Escritas em 1963, estas meditações sobre o sono e a noite, a partir de um tema de John Dowland.
Cinco Bagatelles – Walton – Walton completou-as em 1971, quando tinha 69 anos, mas elas cintilam com energia e inventividade.
Royal Winter Music – Henze – Uma sonata meditativa, em seis movimentos, escrita em 1976, com base em personagens de Shakespeare.
Audições e Análises
Concerto para guitarra e orquestra em D maior, Allegro – Antonio Vivaldi – Guitarra: Boris Björn
O violão é conhecido como guitarra na maioria dos países. O que para nós é chamado guitarra, para eles é a guitarra elétrica.
O alaúde mouro foi a base para a evolução do violão e na época de Vivaldi (e desta peça), havia um instrumento que significava a transição de um para outro.
Confira o andamento final desta bela peça.
Stélé, segundo movimento – Philip Houghton – Violão: John Williams
“Stélé”, explica John Williams “são estrelas ou momentos da Grécia antiga”, cujas imagens são usadas pelo compositor australiano Philip Houghton como um estímulo para se evocarem “impressões e memórias do passado”. O segundo movimento é particularmente difícil de tocar. Ouça, em especial, as seguintes características da interpretação de Williams: 00:00 – A série de “crescendos” tensos e em golpes secos com que a música se inicia. 00:15 – Um floreio das cordas bem no alto do braço. 00:17, 00:52 – Figurações insistentes e de notas repetidas que atribuem ao movimento sua característica de “perpetuum mobile”. 01:26 – Três intervenções de notas únicas e tocadas de maneira brusca intensificam a tensão à medida que a peça avança para seu fim.
Prelúdio Nº 1 em E menor – Heitor Villa-Lobos – Violão: Fábio Zanon
Com os cinco prelúdios (1940) Villa-Lobos retoma sua obra violonística pontuando uma estética mais conservadora em relação ao trabalho anterior, os 12 Estudos (1929). Este foi o período em que o compositor estava envolvido, entre outras obras, na criação do ciclo das Bachianas Brasileiras, e frente ao grande projeto de educação musical do governo Vargas, envolto em uma grande euforia patriótica durante o período da 2ª Grande Guerra. Esta visão ufanista do compositor se reflete nos Prelúdios através de tributos prestados aos povos simples da cidade (Prelúdios Nº 2 e 5), do campo (Prelúdio Nº 1) e da floresta (Prelúdio Nº 4). A presença de Bach como elemento central e universal da criação, fonte de inspiração e idolatria, pode ser percebido no Prelúdio Nº 3, que possui um melodismo fácil e atraente. Deve ser salientado que Villa-Lobos foi um mestre das pequenas formas e um profundo conhecedor do violão, instrumento que executava com fluência.
O prelúdio Nº 1 em E menor, construído em uma forma ternária simples é, segundo o compositor, uma homenagem ao sertanejo brasileiro. 00:00 – A primeira parte do prelúdio é toda desenvolvida nos bordões do instrumento, lembrando um violoncelo. Ele apresenta uma melodia de caráter grave e apaixonado que é exposta três vezes, retomada sempre com maior intensidade, chegando a explorar a região mais aguda da quarta corda. 01:10 – Após o ápice de uma progressão de notas apresenta-se um novo elemento melódico, desenvolvido simetricamente e concluindo esta primeira parte. 01:37 – Na segunda parte do prelúdio uma rápida mudança de atmosfera é logo percebida por uma passagem arpejada para a região aguda. A presença luminosa da tonalidade E maior, a forte trama rítmica e a troca súbita de andamento nos remete aos ponteios dos violeiros sertanejos. 02:45 – Segue-se a reapresentação integral da parte inicial, concluindo a obra com a nota Mi, a mais grave do instrumento.
Fontes: Várias edições da revista Classic CD
A inspiração para este post veio do meu pai, que está querendo estudar violão e me fez uma série de perguntas sobre isso. Sem contar as semanas que levamos para encontrar um instrumento e acessórios adequados. Espero que sirva de ajuda aos amigos leitores!
Armando Anthony “Chic” Corea (Chelsea, 12 de junho de 1941) é um pianista e tecladista de jazz norte-americano e um compositor bastante conhecido por seu trabalho na década de 70 no gênero chamado jazz fusion, apesar de ter contribuições significativas para o jazz tradicional.
Participou da criação do movimento electric fusion como membro da banda de Miles Davis na década de 60, e, nos anos 70, fez parte do grupo Return To Forever.
Return To Forever
Continuou a buscar outros colaboradores e a explorar vários estilos e gêneros musicais nos anos 80 e 90. Entre os pianistas de jazz, Corea é considerado um dos mais influentes, desde Bill Evans (junto com Herbie Hancock, McCoy Tyner e Keith Jarrett). Também é conhecio por ser um promotor da cientologia.
1975 – Melhor performance de jazz instrumental (junto com o Return To Forever)
1976 – Melhor arranjador de música instrumental e melhor performance de grupo de jazz
1978 – Melhor performance de grupo de jazz
1979 – Melhor performance de grupo de jazz
1981 - Melhor performance de grupo de jazz
1988 – Melhor performance instrumental de R&B
1989 – Melhor performance de grupo de jazz
1999 – Melhor solista de jazz instrumental
2000 – Melhor performance instrumental de jazz
2001 – Melhor arranjador instrumental
2007 – Melhor álbum instrumental de jazz e Melhor álbum instrumental no Grammy latino
2009 – Melhor álbum de jazz instrumental
2010 – foi indicado em várias categorias.
AUDIÇÕES E ANÁLISES
Obs.: Devido ao período de festas, não houve tempo hábil para as análises musicais, mas seguem as faixas para ouvir. Logo voltarão as análises. (Rodrigo)
Filme baseado em fatos reais narra o romance entre Sid Vicious e Nancy Spungen. De quebra, acompanhamos o desenrolar do cenário punk na Inglaterra, principalmente dos Sex Pistols, banda a qual Sid era integrante.
Malcolm MacLaren era um cara visionário e percebeu no final dos anos 70 que o cenário musical passava por uma transição. Como o a arte em geral é um reflexo do momento social em que vive o artista, o punk foi mais que natural surgir.
Os Sex Pistols e principalmente Sid Vicious, foram suas “descobertas” e eram os maiores símbolos desse movimento: revolta, auto-destruição, críticas de todos os níveis, inclusive sem motivos. É sobre tudo isso que trata o filme.
Ressalvo que fica nítido que o objetivo maior do autor não é ressaltar o panorama histórico ou contar a trajetória da banda, na verdade tudo isso serve mais de pano de fundo para destacar o romance do casal Sid & Nancy.
Por isso, a história não se importa em explicar o porquê das coisas, como por exemplo, contar sobre a formação da banda, a entrada de Sid no grupo, o final de tudo etc. Tudo isso vemos de passagem.
Vemos em detalhes a relação doentia do casal, suas brigas, dificuldades para arrumar trabalho, dinheiro, drogas, etc. Passeamos por diversas “bocas”, hotéis fuleiros e clubes pessimamente frequentados.
É tudo muito intenso, é como se vivêssemos ao lado deles. As atuações são pertubadoras, Chloe Webb mostra uma Nancy desequilibrada e Gary Oldman um Sid totalmente levado pelos instintos como mostram as cenas em que está no palco ou gravando video-clips. Destaco o momento em que Sid/Gary interpreta “My Way”, música alçada a megassucesso por Elvis Presley, e que Sid Vicious perverteu totalmente o sentido. Vale a pena até olhar no youtube para comparar Sid Vicious com Gary Oldman, a interpretação ficou magistral.
No decorrer do filme, o diretor Alex Cox muda sua história para o surrealismo, lembrando um pouco o trabalho de David Lynch.
Não é um filme edificante, ao contrário, nos mostra o lado destrutivo que a impulsividade e a falta de limites pode nos conduzir. Lamento que muitos pormenores sobre a época, a banda e até mesmo sobre Sid Vicious foram deixados de lado, sobrando mais detalhes para a relação do casal. Desta forma, poderia ter-se criado uma ficção sobre um casal qualquer como fez o filme Drugstore Cowboy ou outros do gênero. Não faria grande diferença para a história.
O maior mérito do filme são as atuações de Gary Oldman e Chloe Webb e suas caracterizações acima da média.
Chloe e Gary / Nancy e Sid
Recomendo, mas não para todos.
ATOR/ATRIZ
Gary Oldman faz um Sid Vicious perfeito. Sua interpretação vai nos detalhes. Assombroso!
É uma pena que um ator desse quilate tenha que participar de bobagens como Harry Potter, Alma Perdida, Batman ou O Quinto Elemento (no caso dos dois últimos, chamo de bobagens os papéis, não os filmes).
Quando vir o nome dele nos créditos de algum filme, não significa que o filme será bom mas certamente uma boa atuação haverá.
Chloe Webb é mais ou menos famosa por seus papéis em comédia, mas aqui ela mostra um lado mais dramático e faz uma Nancy extremamente convincente. Lembra muito a Courtney Love (que aliás, faz uma ponta no filme).
Seus gritos e choros beiram o insuportável e sua personagem é uma companheirona, inclusive e principalmente nas coisas ruins. O que os leva a uma trajetória trágica e sem saída.
Talvez tenha sido a melhor interpretação de sua carreira.
O Sex Pistols surgiu numa conjuntura favorável ao nascimento da cultura punk. Malcom McLaren foi um dos maiores responsáveis pela propagação do punk rock no Reino Unido. A história de McLaren começa a ficar interessante em 71, quando foi inaugurada a Let It Rock, uma loja de roupas para a nova geração de teddy boys – filhotes das gangues originais, surgidas nos idos de 53. Desde então, McLaren tornou-se uma celebridade entre músicos e modernos londrinos.
Em 1973, os integrantes da banda protopunk New York Dolls entram na Let It Rock. O visual da banda (uma mistura de glitter e sadomasoquismo) conquista McLaren e ele vira seu empresário. Em Nova Iorque, percebe o quanto os New York Dolls estavam ultrapassados e cai fora. Apesar de renegar os Dolls, o empresário trouxe uma ideia brilhante dos Estados Unidos. Depois de perceber que o que valia no mundo do rock, em 75, era muito mais a atitude do que o som, McLaren decidiu construir uma banda segundo seus novos padrões.
Mais uma vez em Londres, reassume sua loja – agora chamada SEX – e transforma-a no epicentro do terremoto que sacudiria o mundo pop, ajudado pela estilista Vivianne Westwood. Segundo o próprio McLaren, criou os Sex Pistols.
Reunir os quatro Pistols foi fácil: Steve Jones e Paul Cook (respectivamente guitarrista e baterista) viviam na SEX. Glen Matlock, baixista e empregado da loja aos sábados, foi convocado imediatamente. Faltava escolher o vocalista.
Depois de descartar o crítico Nick Kent e o cantor Richard Hell para a vaga, a banda experimenta um velho frequentador do lugar, um adolescente de dentes podres chamado John Lydon. O teste é feito na loja, com o vocalista cantando numa jukebox. Johnny, que nunca tinha cantado na vida antes, foi aprovado pela sua postura e comportamento anti-social. Em resumo, era perfeito para a vaga. Os ensaios começam. Agora a banda chama-se Sex Pistols e John Lyndon vira Johnny Rotten (Joãozinho podre), em fevereiro de 77 o baixista sai da banda e em seu lugar entra Sid Vicious, que vira o maior símbolo do punk rock em todos os tempos, isso porque nem sabia tocar nada! O resto é história.
Confira no post de sexta-feira 25 (Natal), a resenha do filme Sid & Nancy que conta a trajetória dos Pistols com enfoque maior na vida de Sid Vicious. Gary Oldman faz o papel principal.
O Sex Pistols foi uma banda ícone do punk rock. É considerada uma das maiores bandas de punk da história, ao lado de Ramones e The Clash.
Por conta da logomarca simbólica e da expressão obscena estampada, muitas lojas se recusaram a vender o disco;
A faixa Pretty Vacanty deu esperanças a todos os guitarristas inúteis do mundo
Na faixa God Save The Queen, cada nota é em formato de flecha de injúrias apontada contra a realeza
O álbum tem encapsulados os anos de infelicidade da juventude inglesa
OUÇA AS FAIXAS E COMPARE COM A ANÁLISE MUSICAL: Obs.: Devido ao período de festas, não houve tempo hábil para as análises musicais, mas seguem as faixas para ouvir e os destaques. Nos próximos discos voltarão as análises. (Rodrigo)
DESTAQUES EM VERMELHO
01 – Holidays In The Sun
02 – Bodies
03 – No Feelings
04 – Liar
05 – God Save The Queen
06 – Problems
07 – Seventeen
08 – Anarchy In The UK
09 – Submission
10 – Pretty Vacant
11 – New York
12 – EMI
Fonte Histórica: Wikipédia Curiosidades: 1001 discos para ouvir antes de morrer
Fui, por seis anos professor de teoria e percepção musical, história da música e saxofone.
Hoje sou administrador de empresa e estudante de filosofia na USP