Para a boa compreensão deste artigo, é imprescindível a leitura prévia do artigo anterior, caso ainda não tenha lido, utilize o link abaixo:
Desde antes de nascermos, temos contato com um grande número de sons, sejam eles internos como as batidas do coração por exemplo, quanto externos como a voz da mãe ou sons do ambiente. Só que para formação de um padrão cerebral há a necessidade de dois fatores: a repetição do som - as batidas do coração, a voz da mãe, etc, e a associação desses sons com alguma coisa relevante - o próprio funcionamento do corpo e a pessoa mais próxima e constante. Em um primeiro momento, estas associações são instintivas, ou seja, ainda não passam por algum julgamento consciente, mas tornam-se reconhecíveis e identificáveis - o primeiro passo para gostar.
Geralmente, o primeiro contato relevante que temos com música, são as famosas canções de ninar cantadas por algum familiar, normalmente a mãe. A voz da mãe, por si só já é um som facilmente identificável pelo bebê, portanto esse padrão já está estabelecido e o que vier daí, no mínimo já encontrará receptividade para a assimilação e a formação de novos padrões, pois a canção de ninar será facilmente associada ao carinho materno. Entretanto, aquela música em particular só será efetivamente reconhecível e depois julgada como "agradável" se houver a repetição dela em momentos similares de carinho (ou sono, ou qualquer outra atividade ou sensação a qual possa receber alguma associação).

Veja por que e como no terceiro artigo da série onde a coisa ficará realmente interessante!
Sequências já publicadas:
Sequências já publicadas:
- A Formação do Gosto Musical - Parte 3: A Estrutura Básica da Música
- A Formação do Gosto Musical - Parte 4: Os 4 Maiores Agentes Formadores do Gosto - 1º Costume
- A Formação do Gosto Musical - Parte 5: Os 4 Maiores Agentes Formadores do Gosto - 2º Associação
- A Formação do Gosto Musical - Parte 6: Os 4 Maiores Agentes Formadores do Gosto - 3º Disposição
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