Direção: Rob Marshall. Com Daniel Day-Lewis, Marion Cotillard, Penélope Cruz, Nicole Kidman, Judi Dench, Fergie, Kate Hudson e Sophia Loren.
Sinopse: Diretor de cinema famoso vive sob pressão para realizar um grande filme que servirá de resgate aos seus bons tempos. Como encontra-se sem grandes inspirações, recorre às suas musas.
Marion |
Muitos críticos execraram esse filme. O Oscar praticamente o ignorou, tirando as indicações de Penélope Cruz como coadjuvante e para alguns prêmios técnicos - justíssimas, diga-se.
Depois de ver o filme e ler algumas opiniões, acredito que o maior pecado dos autores foi tentarem fazer uma releitura do clássico de Fellini 8 e meio. É como mudar uma obra de Bach ou Beethoven - um sacrilégio, e isso aparentemente irritou muita gente.
Penelope |
Evidente que não vou eu aqui comparar os dois filmes, é lógico que o trabalho de Fellini é superior, até o Rob Marshall sabe disso. O que o mestre italiano fez foi uma obra pessoal, visceral, até indiscreta. Era dele mesmo que tratava seu filme, mas será que não é possível tirar o 8 e meio da equação e avaliar Nine por si só?
Nicole |
Daniel Day-Lewis novamente mostrou que é um dos melhores atores do cinema. Longe de ser seu melhor, mas é um trabalho de alto nível. Ele pegou seu papel mais uma vez com unhas e dentes. Marion Cotillard, para mim foi o maior destaque, me emocionou sua performance, merecia ter sido indicada ao Oscar; assim como Penélope Cruz, que também teve uma ótima interpretação. Judi Dench mais uma vez muito bem. Nicole Kidman teve apenas um pequeno papel, mas desfilou em cena como uma deusa e, por fim, Kate Hudson que esbanjou um irresistível charme.
Kate |
O figurino é esplêndido, a fotografia deslumbrante. São poucos os cenários, mas belos e bem configurados. Nem todas as coreografias são ótimas, mas as de Penélope, de Marion (a segunda, da boate) e de Kate são sunsualíssimas. A da Fergie também é muito bem bolada.
As canções podem não ser nenhum primor, porém são bem interpretadas. Fiquei surpreso com Kate Hudson e Fergie, que tem muito mais para mostrar do que os grunhidos masculinizados e gritos que dá nas chatíssimas musiquinhas de sua banda.
Fergie |
Ditos todos os superlativos que achei apropriados, reconheço que o filme não é um marco ou inesquecível, muitas das críticas dadas têm suas razões, mas quero aqui reconhecer os méritos e dizer que vale a pena sim ver esse filme.
A história toda gira em torno de Guido Contini, e é uma espécie de ego-trip do protagonista que fica em pânico por não ter ideias para a realização de um filme que já está em andamento, e recorre à imaginação para, através de suas musas (sua mulher, amante, mãe, secretária, etc.), encontrar a inspiração que lhe falta. Entretanto, na realidade, tem que lidar com os já citados problemas para a realização do filme, conflitos nos relacionamentos com a mulher, a amante, a imprensa, os produtores...
Nota: 7
4 comentários:
O filme pode não ser bom, mas as mulheres são maravilhosas!
A propósito, adorei seu blog!
Eu gostei Edilson, achei um bom filme. As mulheres são realmente demais!
Que bom que gostou do blog! Vi que virou seguidor, muito bem vindo! Espero que possamos trocar muitas ideias, abração!
Adorei o seu blog e, em especial, esse post!
Eu pp adoro esse tipo de filme; já até cantei a música tema do filme Chicago- All That Jazz!
BJ
Que legal que gostou Neusa! Vi que se tornou seguidora, seja bem vinda ao blog! E que possamos conversar mais vezes.
Abração!
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