Throbbing Gristle é um grupo inglês de música de vanguarda que evoluiu a partir das transmissões de TV do grupo artístico de performance COUM. O ponto final do COUM, foi o ponto inicial da banda.
A banda é composta por Genesis P-Orridge (Foto 1) (baixo, violino, vocal e vibrafone), Cosey Fanni Tutti (Foto 2) (guitarra, trompete e vocal), Peter “Sleazy” Christopherson (dj, produz sons com objetos que não são instrumentos musicais e sintetizador), e Chris Carter (sintetizadores e dj).
São considerados um dos pioneiros da música industrial.
Em suas performances, usavam imagens per turbadoras, pornográficas e de campos de concentração nazistas; isso acabou trazendo ao grupo uma péssima reputação. No entanto, eles se mantiveram firmes no seu objetivo principal que é desafiar e explorar o lado mais sombrio e obsessivo da condição humana, em vez de fazer música atraente. Eles foram os pioneiros no uso dos “samples”, ou seja, partes de outras músicas como integrante de seu trabalho, o curioso é que isso era feito através de fitas k7. Também usavam muitos efeitos especiais pa ra produzir um pano de fundo. O lema deles era “pensem por si próprios, não façam como te mandam!”
O grupo acabou em 1981 e os membros partiram para seus próprios projetos, mas em 2004 juntaram-se novamente continuam até hoje. Desde que voltaram, já lançaram mais dois álbuns de estúdio.
D.O.A Third & Final Report (1978)
CURIOSIDADES DO ÁLBUM
- A polêmica do álbum já começa com a capa com a foto de uma menininha mostrando sua calcinha.
- A falta de habilidade técnica da banda é compensada pelo uso inventivo de equipamentos eletrônicos e de gravação.
- Influenciou Depeche Mode e depois, Nine Inch Nails.
- É o maior legado da banda.
OUÇA AS FAIXAS E LEIA OS COMENTÁRIOS:
DESTAQUES EM VERMELHO
Obs: Não se trata de um álbum convencional, e sim uma experiência sonora, e como tal, cada um deve ter sua percepção individual e reagir de acordo com sua “bagagem” cultural. Este é o tipo do trabalho que ou se ama ou se odeia. É praticamente impossível passar indiferente por ele.
Boa viagem!!
01 – I.B.M.
Vários sons semelhantes a de equipamentos eletrônicos com defeito abrem o álbum. Lembra sinal de transferência de dados via telefone, só que isso não existia naquela época. Barulho.
02 – Hit By a Rock
O canto é uma súplica quase que conformada com o próprio sofrimento. A música é circular. Me trás à memória aquela cena do filme “O Silêncio dos Inocentes” em que a moça rapitada, que está presa num poço, fica pedindo para que o criminoso a liberte.
03 – United
?????
04 – Valley of the Shadow of Death
Conversas informais e paralelas, som ambiente e um insistente jato ou explosão no início.
05 – Dead on Arrival
Efeitos diversos, mas apresentados de forma harmônica, diferente do caos da primeira faixa.
06 – Weeping
O som mais familiar de um instrumento de cordas. Um canto monódico, mas um canto!
07 – Hamburger Lady
O coração bate, a voz é distorcida e o som não é bem uma música… Interessante!
08 – Hometime
Uma guitarra dedilhada e tranquila, vozes de crianças. O tom muda e fica mais sombrio e assustador. As vozes infantis são cortadas de repente e retornam abruptamente várias vezes, mudam de intensidade de surpresa. Putz, ouvir esse negócio com fone de ouvido pode gerar alguns sustos…
09 – AB/7A
Essa música foi feita em homenagem ao ABBA, mas parece mais um som do Kraftwerk. Perto das outras, essa é beeeem convencional.
10 – E-Coli
Sabe filme apocalíptico de terra arrasada, quando um sujeito fica contemplando o cenário devastado e vazio em câmera lenta?
11 – Death Threats
A secretária eletrônica dos caras com depoimentos dos fãs(!?)
12 – Walls of Sound
Sons que lembram algum tipo de massacre com gritos distantes e sons de máquinas.
13 – Blood on the Floor
???
Comentários e adaptação do texto: Rodrigo Nogueira
Fonte Histórica: Wikipédia
Curiosidades: 1001 discos para ouvir antes de morrer
‘té mais!
2 comentários:
Ouvi várias faixas e achei bobo.
Acho que não no sentido de ser ruim ou bom, mas é que eu não senti nada...
Sem dúvida a experiência e as reações são individuais e próprias. Acredito também que as performances no palco potencializavam bastante o efeito.
Obrigado por colaborar! Volte quando quiser.
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