Franklyn, 2008
Direção: Gerald McMorrow. Com Eva Green, Ryan Phillippe, Sam Riley e Bernard Hill.
Em dois mundos paralelos, conhecemos os passos de quatro personagens com objetivos diversos mas com um ponto em comum. Uma moça em busca de um objetivo para viver, um pai à procura de seu filho desaparecido, um rapaz atrás de uma nova vida depois de terminar seu romance e um justiceiro mascarado que vive numa cidade futurista perseguindo malfeitores.
Observando o título do filme em português e lendo a sinopse no verso, você leitor, será levado à crer que trata-se de uma aventura provavelmente baseada em histórias em quadrinhos cheia de ação.
Ledo engano! Se você for assistir com essa perspectiva, irá certamente se decepcionar!
É muito difícil fazer uma resenha sobre esse filme sem estragar as surpresas, então serei breve.
Na verdade, o que temos aqui são quatro histórias contadas paralelamente, e todas envolvendo dramas pessoais. O que nos parece situações normais e até corriqueiras, com o passar do tempo se mostram devaneios e loucuras.
A proposta do filme é nos apresentar o ponto de vista de pessoas com problemas mentais. Algumas têm consciência disto, outras não.
As personagens possuem personalidades interessantes, e quem gosta de psicologia ou psiquiatria irá se esbaldar com esse filme.
Conforme fui assistindo, minha expectativa aumentava para um desfecho inteligente e sem clichês.
Acho que o diretor/roteirista Gerald McMorrow foi ambicioso com seus quatro temas complexos sendo destrinchados em apenas 98 minutos de filme. Não conseguiu ser satisfatório na minha opinião. Conseguiu apenas fazer um ensaio sobre a psiquê problemática do ser humano.
As cenas de ação deixam muito à desejar e Ryan Phillippe não está bem. Eva Green, no entanto, mostra talento com sua transtornada Emília.
Um filme irregular, mas trás diversão e interesse por brincar com a realidade e pela forma como é contado.
Veja o trailer:
4 comentários:
Desconheço esse filme, mas fiquei curioso. Eva Green talentosa no filme Os Sonhadores q gosto muito, e Ryan Philippe é muito engraçado no Filme Segundas Intenções...vou assistir...
O 007 vai gostar desse filme
Ai Vesper
hehe
!!!
Você realmente não entendeu nada do filme,sugiro que assista novamente e preste atençao nos detalhes.A mãe de Emily(a suicída)abandonou o marido e fugiu com Emily(que na época chamava-se Sarah) quando ela tinha 6 anos porque seu pai abusava dela.O pai para não contar isso a seu filho (David) disse que a irmã tinha morrido.Moll entra no filme,só pra mostar como teria sido a vida de Sarah(agora chamada Selly) se ela não tivesse sido abusada pelo pai e nao tivesse fugido com a mãe. Ela teria conhecio Moll aos 7anos,seia sua namorada e seria professora.Isso tudo entendemos quando aparece um completo desconhecido e diz a Emily que se ela se matar, não afetará somente aos que ela conhece,mas sim aos que ela ainda nem conhece,porque estará assim mudando o destino e a ordem natural com que as coisas deveriam acontecer.Como por exemplo,quando fez David cair na realidade do seu mundo imaginário e assim ter salvo a vida do seu proprío pai no fim.Se emily estivesse morta,seu pai também teria morrido.Se o pai de Emily não abusasse dela quando criança,a mae de Emily não teria fugido com ela,e ela teria se tornado uma professora,teria namorado com moll e não seria uma suicída,David não teria ficado louco....Enfim, se resume em nos mostrar,que uma alteração nos acontecimentos, seja ele o que for,pode alterar todo o resto de sua propria vida e dos outros...que vc conhece a até nem conhece.Vlw bj
Cara anônima (pelo beijo que mandou no final, suponho que seja mulher), em primeiro lugar, não se acanhe em se revelar só porque discorda de meu artigo, não me julgo o dono da verdade e adoro quando há a possibilidade de um debate, portanto fique a vontade para discordar sempre que quiser. Isso posto vamos aos seus argumentos:
1- Discordo quando diz que não entendi nada do filme, repare que em nenhum momento entreguei o argumento, até mencionei no artigo que seria muito difícil fazer uma resenha sobre esse filme sem estragar as surpresas.
2- Vendo o filme apenas uma vez consegui fazer a maioria das enlações que citou. Confesso que não tinha chegado a conclusão sobre a vida "provável" de Emily como professora e namorada de Moll e achei muito boa sua conclusão sobre isso.
3- Se você ler novamente meu artigo, verá que em nenhum momento desabono o que vc escreveu. Optei por tratar o lado técnico e artístico e deixar as conclusões para quem assistir o filme. Nisso minha opinião não muda, o filme é pretensioso e irregular.
Concluindo, fico feliz de ter recebido aqui uma pessoa com tamanha percepção, afinal não é qualquer um que consegue ver esse filme e chegar a essas conclusões que vc chegou. Só não expus minhas conclusões (muito próximas das suas), para não estragar o prazer de quem ainda não viu o filme, pois a intenção de meus posts sobre filmes é principalmente atingir quem ainda não viu.
Valeu! Bj!
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