Direção: Pete Docter e Bob Peterson. Com Edward Asner, Christopher Plummer, Jordan Nagai e Bob Peterson.
Velho de 78 anos passou a vida inteira compartilhando um sonho com sua companheira: seguir os passos do aventureiro Charles Muntz. Devido aos percalços da vida, nunca conseguiu realizá-lo.
Quando está prestes a perder sua casa por ser obrigado a ir para um asilo, toma uma atitude desesperada e a transforma numa condução para o destino tão sonhado. O que não contava, era com a companhia do atrapalhado escoteiro Russell em suas aventuras.
Trata-se de uma animação da Pixar e como se pode esperar, é um trabalho de altíssimo nível e provável vencedor do Oscar de melhor animação.
Seria injusto comparar esse filme com qualquer outro da produtora, não porque não mereça figurar na mesma grandeza, mas porque trata-se de uma das histórias “infantis” mais originais que já vi e, assim como os filmes anteriores, tem suas próprias qualidades. Destrincharei mais quando tratar do roteiro.
A qualidade técnica é fenomenal. As caracterizações das personagens de acordo com suas personalidades, além das expressões faciais, são trabalhos de primeiríssimo nível.
Emocionante e engraçado, idependente da idade de quem assiste. Um grande prazer passar pouco mais de uma hora e meia acompanhando a saga do sr. Fredricksen, Russell, Dug e Kevin.
ATORES
Edward Asner faz a voz do sr. Carl Fredricksen, o aventureiro senhor.
Logo no início do filme, acompanhamos a tragetória desse veterano personagem desde a sua infância.
Compreendemos seus valores e, apesar de ser rabugento, aprendemos a amá-lo.
Na versão dublada quem faz a voz é o querido Chico Anísio.
Charles Muntz/Christopher Plummer é o herói da infância de Carl Fredricksen e de sua esposa. É o galante aventureiro que caiu em desgraça por ser acusado de fraude. Na tentativa de limpar seu nome, parte numa busca desesperada apenas na companhia de seus fiéis cães. Nunca mais é visto.
Russel/Jordan Nagai é o falador escoteiro que precisa auxiliar um velhinho para conseguir sua última insígnia para tornar-se um “explorador senior” e não dá sossego ao sr. Fredricksen.
Responsável por vários momentos hilários, mas conforme vamos conhecendo sua história, percebemos que é um pobre guri, abandonado pelo pai, porém cheio de bons valores e disposto às últimas consequências para ajudar seus companheiros.
Dug/Bob Peterson (um dos diretores do filme) é o amável e atrapalhado cão falante (!?), companheiro das aventuras. Sua missão é capturar Kevin, uma ave gigante que acaba sendo mais uma companheira nas aventuras. Se mostra um verdadeiro herói no decorrer do filme.
Kevin, Russell, Dug e o Sr. Fredricksen
ROTEIRO
Impecável! Perfeitamente elaborado e executado.
No início do filme, conta a trajetória do casal Fredricksen de forma comovente, delicada e até lírica. Só por essa sequência já valeria o filme. Apesar de não haver diálogo nenhum, apenas uma trilha sonora, simpatizamos e nos identificamos direta ou indiretamente.
Percebemos por que os velhinhos em geral têm dificuldades em livrar-se de certos objetos pessoais e tantos outros trejeitos que eles possuem.
É evidente que trata-se de uma peça infantil, até ingênua, mas é muito difícil não deixar contaminar-se.
É lógico que, devido à proposta, existe um sem número de coisas pouco ou nada factíveis, como a casa se transformar numa “nave” movida à balões, cães que podem falar graças a um instrumento tecnológico e por aí vai. Não vejo isto como demérito.
É divertido em muitos momentos e sério em outros. As crianças se divertem mas também conhecem a perda, a solidão, o “progresso”, a honra e tantos outros valores.
Edificante, motivador! Se você conhece alguém que desistiu de tudo por causa da solidão, da perda ou do abandono, indique esse filme!
Se você é casado(a), tem filhos, assista com a família e resgate valores que talvez tenha perdido e sonhe! Sonhe em encontrar uma vida rica em companherismo e lealdade. Veja como pode ser belo o “…e até que a morte os separe”.
´té mais!
Trailer:
7 comentários:
O filme é bem legalzinho mesmo, e as imagens são muito bonitas, com bastante cor, mas te confesso que depois da metade achei o filme chato.
[]'s
Helio
Olá Hélio! Obrigado pelo comentário!
Claro que trata-se de um filme infantil e por isso talvez torne-se superficial aos olhos de um adulto.
Na minha opinião, ele aprofunda para as crianças vários importantes valores do ser humano e por isso, torna-se super bem vindo nos dias de hoje, em que é muito raro, principalmente no cinema e na tv, encontrarmos bons exemplos como este.
Por outro lado, acho q pode tocar tb um adulto, pois ele pode idealizar um futuro (quando for idoso) ou até refletir na história do velhinho do filme, um pai ou um avô como eram ou como ele gostaria q fossem.
Abç! e apareça!
olha vou te dizer que o filme é muito phoda!!!o Seu Chico arregassa na dublagem,muito bom mesmo,assistam!! o filme é phodão e o dublador é mais ainda,se naum assistirem dublado,depois reasistam dublado q é muito phoda!! espero q entendam o amor q tenho pelo filme e pelo Chico Anisio...
A dublagem do Chico Anysio está muito boa mesmo!
Esse filme esta entre os melhore sdo ano,na minha opiniao:
Distrito 9
Up
500 dias com ela
Taí, valeu as dicas Edu!
Abç!
O filme é smplesmente perfeito. Muito bom mesmo! Sou um fã da Pixar e não menos desse filme.
Abraço.
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