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Direção: Isabel Coixet. Com Penelope Cruz, Ben Kingsley e Dennis Hopper.
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O universo musical é bem mais amplo do que o que a mídia nos mostra!
Como muitos já devem saber, chegou ao Brasil o polêmico site de relacionamento Beautiful People.
Consiste numa espécie de Orkut, só que aberto apenas para as pessoas consideradas bonitas.
A pessoa interessada deve preencher um cadastro e enviar uma foto, que será analizada pelos atuais integrantes, que decidirão se o candidato está “apto” a ingressar no grupo. Homens votam em mulheres e vice-versa.
Aí eu pergunto: o que é bonito para você? A pergunta não tem caráter filosófico, pergunto sobre aparência mesmo.
Eu por exemplo, alguns acham bonito, outros mais ou menos, outros feio. Quem pode realmente afirmar?
<- Esse sou eu.
E, principalmente, quem tem o DIREITO de julgar?
Posso ser um cafageste, bandido ou coisa pior e, só por uma questão de aparência “mereço” (ou não) fazer parte do clubinho?
Ah, então como explicar o sucesso desse site? Imagine, as pessoas submetem-se voluntariamente a um julgamento de outras que nunca viram e que possivelmente nunca vão ver, do mundo todo, correndo o risco de rejeição, como se fossem cavalos numa feira!!
Resposta: INSEGURANÇA.
As pessoas têm uma necessidade inata de serem aceitas, pois ninguém vive isolado e a aparência conta muito principalmente num primeiro momento.
Que glória seria receber a “chancela” de mulheres do mundo todo sobre minha aparência, ou de uma mulher receber o “aval” de homens desconhecidos, mas belos.
Imagine o processo: selecionar com cuidado a foto, preencher o cadastro e ficar na ansiedade de receber a resposta.
Se for positiva, recebe uma bela massageada no ego e acha que todos os seus problemas estão resolvidos, ou seja, pode continuar na burrice e ignorância, no comodismo da vida, entretendo-se com as banalidades da tv, etc.
Se for negativa, se decepciona, se deprime ou então usa aquele argumento furado: “uh, eles não sabem de nada!” Levanta o narizinho e finge que nada aconteceu e, claro, não conta para ninguém “que se sujeitou àquela bobagem”.
De qualquer forma, o problema não é o site, mas nós, as pessoas.
Não me acho bonitão nem sou muito vaidoso, mas me achava bem seguro, como você que está lendo se sente, talvez…
Confesso que não resisti a tentação de passar por essa experiência. Fui voluntariamante passar pelo meu “dia de gado”.
Achava que se não passasse não faria diferença, valeria a tensão experimentada e, se passasse, certamente não frequentaria pois não tenho nenhum interesse em arrumar “casinhos” ou ficar com conversinha furada visando um romance fugaz (ou até duradouro! Já tenho minha cara-metade).
Mandei minha ficha e, confesso, fiquei surpreso: passei (esse papo de beleza não deve ser sério, deve ser só marketing).
Adivinhem qual foi a primeira coisa que aconteceu comigo lá? Me perguntaram se eu tinha carro (no perfil) e depois me mandaram algumas candidatas para “julgar”. Não, pára! Fiquei constrangido… Tô fora!
Esse não sou eu.
Como disse ironicamente Renato Russo: “Vamos celebrar a estupidez humana…”
P.S. Será que se eu mandasse essa foto eles me aceitariam??
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Liderados pelo pupilo ideológico de Miles Davis, Joe Zawinul, o Weather Report é referência de fusion jazz.
Esse estilo foi muito difundido, principalmente nos anos 70 e 80, sendo responsável por uma “modernização” no jazz. O que zangou uma infinidade de puristas.
O que mais irrita os defensores do jazz, é que o fusion o mistura com o rock, gênero responsável pela decadência do jazz no gosto popular.
Se você considerar o tipo de rock que se fazia na época: hard rock, rock psicodélico e outros; já pode imaginar o que saiu desta fusão.
Teclados e efeitos em profusão, solos de guitarra com saxofone, percussão infernal e por aí vai. Mas não pense que é barulhento, não senhor! A qualidade dos músicos, arranjos e composições são primorosos.
Vários monstros sagrados passaram pelo grupo como o próprio Joe, Wayne Shorter, Jaco Pastorious, Alex Acuña, etc. Até alguns brasileiros célebres como Dom Um Romão e Airto Moreira.
O álbum Heavy Weather é fundamental para a história da música e vem com a marca registrada da banda: a faixa Birdland, que chegou até a virar hit (fato raro para jazz após os anos 70).
As outras faixas são uma explosão de criatividade e perícia nos instrumentos, culminando com a inspirada faixa Havona (veja no vídeo embaixo).
Destaco o som primoroso e agradável do baixo fretless (aquele sem os trastes no braço, veja foto abaixo), executado por Jaco Pastorious.
Se você quer se aprofundar no jazz, mas quer ir aos poucos, sem cair de cabeça, e já passou a etapa do easy listening e do smooth, venha para o Weather Report e o fusion jazz!
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Enciclopédia Básica de Estilos Musicais (Fonte: Wikipedia)
Enka (演歌, Enka?) é um estilo de música japonesa que é uma mistura de sons tradicionais japoneses com melodias ocidentais, principalmente de influência americana. Porém foi criada entre a Era Meiji e Era Taisho, como uma forma de música de protesto.
Ethereal Wave, também chamado de Etheric Wave ou Ethereal, é um termo que descreve um sub-género do rock gótico. É característico deste género de música o uso de paisagens sonoras atmosféricas de guitarra, incluindo efeitos sonoros como eco e delay. Uma outra característica é o uso de vozes femininas enevoadas, celestiais ou murmuradas e uma forte influência de música ambiente.
Eurobeat - versão britânica da "Italo Disco". 1987 - atualmente: Dance music com elementos de Italo Disco produzidos principalmente para o mercado japonês.
Direção: Thomas Mignone. Com Brittany Snow, Josh Janowicz , Theresa Russell, Clayne Crawford, Eddie Jemison, Paul Ben-Victor, Angela Sarafyan, Candice Accola, James Russo e Shanna Collins.
O mercado do sexo e suas consequências, principalmente com relação aos jovens.
Resolvi dar um tempo com os blockbusters e procurar algo no mercado alternativo. Digamos que peguei um pesadinho, peço desculpas aos amigos, pois diante do material do filme, serei obrigado a usar alguns termos, digamos, grosseiros.
Como quase todos os atores são desconhecidos, mostrarei pelo menos as fotos do pessoal e um pequeno resumo de seus papéis.
Na ordem:
Brittany Snow –> Balery – prostituta (que está na capa do filme) que quer se vingar de cliente miserável, roubando seu dinheiro e arrebentar o saco dele com porradas.
Josh Janowicz –> Jaron – funcionário faz-tudo de um bordel, principais atividades: montar os anúncios sexuais do jornal, leva-e-traz, limpador de sêmen das cabines. Quer levantar dinheiro para libertar garota do chefão local.
Theresa Russell –> Diane – mãe/terapeuta de Jaron. Quer fazer o filho entender como ele é burro.
Clayne Crawford –> Wes – namorado e cafetão “porra-louca” de Chantel. Ex-traficante e dublê de band leader.
Eddie Jemison –> Mr. Garrett – professor de saúde do segundo grau e pervertido. Quer arrastar os alunos e alunas para o mundo do sexo. Acaba sem uma parte do corpo.
Paul Ben-(Nariz de Coxinha)Victor –> Jimmy Sours – chefão local e ídolo da galera.
Angela Sarafyan –> Tara – dançarina bizarra de peep show que Jaron quer salvar.
Candice Accola –> Melody – garota tipo Lolita que quer provocar o professor (Mr. Garrett), por saber que ele é um pervertido e se dá muito, muito mal.
James Russo –> Janitor – faxineiro do hospital que tem algo a esconder…
Shanna Collins –> Chantel – prostituta do tipo romântica, que não faz sexo com os clientes (?). Namorada de Wes.
Pelas descrições acima dá para imaginar que a película é bem hardcore. É no texto, nas ações não é como se poderia supor. Não tem cenas picantes demais ou nudez explícita, mas é repleto de diálogos que podem soar desagradáveis a ouvidos mais conservadores. Mostra um mundo cão.
Vale o alerta aos pais que têm filhos adolescentes para ficarem sempre vigilantes.
Veja o trailer.
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Enciclopédia Básica de Estilos Musicais (Fonte: Wikipedia)
Electroclash é termo criado pelo Dj americano Larry Tee para identificar um tipo especial de música eletrônica que estava surgindo em Nova Iorque por volta do ano 2000. Este novo som tinha como base o electro dos anos 80, porém com uma nova roupagem. Lary Tee criou também o festival Electroclash com vários artistas que na epóca produziam sons similares.
EBM (Electronic Body Music) é um gênero musical, resultante da fusão do synthpop dos anos 80 com a música industrial, criando um estilo pesado e agressivo, porém amigável com as pistas de dança.
Electro é um estilo de música eletrônica, que mantém sua bpm entre 125 e 132. O electro que surgiu por volta de 1983 da ressaca do Punk Rock tem bastante influência nos timbres típicos dos sintetizadores analógicos que foram populares nessa década. Muitas vezes, por estes sons, lembramos de melodias de video games como o Atari.
Aqui encontramos a maior preciosidade de Bob Marley.
O mestre do reggae, havia sofrido um atentado em sua residência por motivos políticos e quase perdeu a vida junto com sua esposa e, sugerido por sua gravadora (a Island), foi para a Inglaterra, onde encontraria paz para gravar seu novo álbum, Exodus.
Como sabemos, as músicas de Bob, têm cunho político ou religioso, as vezes os dois. Ele era adepto da religião/filosofia Rastafári e não perdia a oportunidade de expor suas teorias nas letras, teorias essas que foram aceitas até com certa tranquilidade, pois tinham muito em comum com a maioria das religiões.
O maior exemplo disso nesse disco é a faixa que o abre, Natural Mystic, agora se você não se importa com essas conversas religiosas, procure as faixas Jamming, Waiting In Vain, Three Little Birds e One Love, composições de extrema sensibilidade, sendo a última, eleita pela BBC como a “canção do milênio”.
Em 1999, a revista Time elegeu Exodus como o disco do século. Para mim um certo exagero, diria que é o melhor disco de reggae que já ouvi, isso sem dúvida. e a melhor faixa é Waiting In Vain (ouça abaixo).
Apesar de não ser um aficcionado do estilo, certamente reservarei um lugar na minha discoteca selecionada para esse disco.
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Enciclopédia Básica de Estilos Musicais (Fonte: Wikipedia)
Deep house é um estilo da chamada house music que pode ser distinguido por uma série de características:
Disco – Funk + soul+ música psicodélica + salsa + pop rock
Se você acompanha este blog, já deve ter lido em outros posts o termo “krautrock” e talvez a ideia não tenha ficado muito clara.
Trata-se de um gênero musical nascido na Alemanha pós segunda guerra.
Os jovens alemães encontravam-se desiludidos, pois todos os esforços iam em direção à reconstrução do país, então as expressões artísticas ficaram esquecidas, gerando um completo vácuo cultural.
Sem contar que, naturalmente, eles tinham uma certa aversão por tudo que vinha dos EUA/Inglaterra.
Então alguns se inspiraram nos compositores eruditos da época que produziam música concreta e eletroacústica e adaptaram uma forma “popular” para executá-la. Surgiu o krautrock.
Escrevo tudo isso porque hoje, tenho a oportunidade de apresentar uma das bandas que deram início a esse gênero: Kraftwerk.
Tá certo que nesse trabalho, Trans-Europe Express, eles já estavam migrando definitivamente para a música eletrônica, mas o krautrock ainda está lá.
O trabalho deles sempre foi de vanguarda, tanto é que poderiam compor perfeitamente a trilha sonora atual, principalmente no “cyberspace” da internet.
Eles procuram dar maior enfoque aos timbres sonoros e não à melodia. Para isso, usavam os primitivos sequenciadores, sintetizadores e, quando não conseguiam o efeito que queriam, iam paras as panelas e louças mesmo.
Os shows deles são marcados pela quase ausência de instrumentos tradicionais e pela abundância de efeitos especiais e por que não “espaciais”.
Em alguns shows nem mesmo aparecem, deixando que seus “avatares” robóticos tomem seus lugares (imagine o conceito nos anos 70!!).
Sem dúvida, não é um tipo de música que todos os ouvidos vão gostar, mas certamente serviram de inspiração para muitas gerações de músicos que vieram depois deles e contribuíram muito para a criação de vários outros gêneros como o new age, house, dance, trance, hip-hop e até rap.
Viaje comigo nessa experiência sonora ouvindo a faixa Hall of Mirrors, clicando abaixo.
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Enciclopédia Básica de Estilos Musicais
Dance music (expressão que ganhou força na década de 90, anos marcantes pela grande disseminação de estilos variados da música eletrônica, assim dando introdução à muitas pessoas que até hoje são adeptas e fãs) seria uma denominação para as músicas "pop" de todas as vertentes da E-music (música eletrônica) e não tem um estilo musical definido.
Dance-pop é um subgênero da música pop que evoluiu nas discotecas, cerca do início dos anos de 1980, que combina batidas de dance com uma estrutura de música pop. Porque existe uma tal ênfase na formado-íntegro em músicas dance-pop, é muitas vezes vista como uma classificação separada para além de puro acaso pela própria dance music. Dance-pop também está intimamente relacionada com a teen pop e movimentos Eurodance em meados dos anos 80 e final 1990, a ascensão das chamadas boy bands e girl groups, bem como a reintrodução do vocoder e similares, tais inovações.
Dance-punk começou de verdade no fim dos anos 70 quando o Gang of Four fez a mistura de punk e funk e nos anos 80, quando o New Order misturou rock com dance music no single "Blue Monday".
"Sons, Filmes & Afins,
um refúgio para quem tem a mente aberta, mas opinião própria"
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