Hector Berlioz |
- 24 - Sinfonia Fantástica (1830) - Berlioz
Sabá das bruxas |
Nela, não havia nada de particularmente novo, pois Beethoven, ao escrever sua Pastoral, já havia composto uma sinfonia programática em cinco movimentos. Contudo, se cavarmos abaixo da superfície da bombástica Sinfonia Fantástica de Berlioz, ficaremos surpresos com o fato de ela ter surgido já em 1830.
Berlioz mantém coeso todo o poderoso edifício por meio de uma melodia ou idée fixe que pretende representar sua amada Herriet Smithson. Essa melodia ressurge em todas as situações: um baile de carnaval, uma paisagem pastoral, junto à guilhotina e nas demoníacas evoluções de um sabá de bruxas. Ao longo de toda a obra, Berlioz produz imagens quase operísticas com o auxílio de instrumentos "exóticos" como as harpas, sinos, uma clarineta em mi sustenido agudo e o corne inglês, bem como de uma inventividade orquestral sem rival, que descobre novas combinações sonoras em quase todos os compassos. De um só golpe, Berlioz definiu as principais credenciais do Romantismo apenas três anos depois da morte de Beethoven.
Gravação recomendada: Detroit Symphony/Paray (Mercury)
Para ler um artigo mais abrangente sobre a Sinfonia Fantástica que já foi postado no blog, clique aqui!
A obra Les Nuits d'eté, também de Berlioz, também figura na lista das 50 Obras Revolucionárias. Para ver e ouvir, clique aqui!
A obra Les Nuits d'eté, também de Berlioz, também figura na lista das 50 Obras Revolucionárias. Para ver e ouvir, clique aqui!
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