Série Álbuns Históricos de 1979 - 34/43
- Leituras relacionadas: Álbuns históricos de 1979
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1965 até 1996 (algumas reuniões após esse período)
Estilo/Gênero: Rock/Progressivo, psicodélico, art rock, space rock, hard rock
Álbuns de estúdio: 14
Site oficial: http://pinkfloyd.co.uk/ e http://pinkfloyd.com/
Line-up do disco: David Gilmour (vocal, guitarra, violão, guitarra havaiana, sintetizador, baixos fretless e fretted, clavineta), Nick Mason (bateria, percussão), Roger Waters (vocal, baixo, violão, sintetizador), Richard Wright (órgão, piano, piano rhodes, sintetizador), Bruce Johnston (backing vocals), Tonny Tenille (backing vocals), Joe Chemay (backing vocals), John Joyce (backing vocals), Islington Green School (coro infantil), Bob Ezrin (órgão, piano, sintetizador), James Guthrie (percussão, sintetizador), Jeff Porcaro (bateria), Joe Porcaro (percussão), Lee Ritenour (guitarra), Ron Di Blasi (violão), Fred Mandel (órgão Hammond), Bobbye Hall (percussão), Frank Marrocco (concertina), Larry Williams (clarinete), Trevor Veitch (bandolim), New York Orchestra, New York Opera, Coral Infantil de New York.
Por essa época o Pink Floyd já era uma banda madura e bem-sucedida. Já havia evoluído seu som a patamares altíssimos de qualidade estética e técnica e foi uma das poucas bandas que passaram incólumes sobre as ondas musicais que vieram no decorrer de sua existência, ou seja, apesar dos movimentos do hard rock, punk, new wave, etc, mudaram seu som sim, mas sempre uma evolução própria, totalmente alheios às modas vigentes.
Entretanto, pouco antes de gravarem The Wall, a banda sofria de problemas financeiros devido a investimentos de risco realizados sob orientação de algum almofadinha de Wall Street. A instabilidade entre os membros era notável, tanto que Gilmour e Waters lançaram álbuns solo, que não foram bem sucedidos. Para piorar, na última turnê da banda (que já frequentava os grandes estádios), houve um incidente com a plateia: alguns elementos foram agressivos com a banda e irritaram Waters de tal forma que ele cuspiu na galera. Ele se arrependeu da atitude, mas continuou ofendido, passou a querer criar "um muro" (wall em inglês) entre ele e a plateia. A ideia evoluiu, Waters concebeu um trabalho auto-biográfico que consistia em narrar o drama de uma criança que havia perdido o pai na segunda guerra, era super protegido pela mãe e perseguido pelos professores.
Quando Waters apresentou o projeto à banda, Gilmour e Mason foram reticentes, mas ainda assim o projeto andou. Trocaram de produtor sob a alegação de que ele já não tinha mais ideias novas para acrescentar. Chamaram Bob Ezrin.
Como os impostos na Inglaterra são altíssimos e a banda não andava bem das finanças, resolveram gravar em Nice, França. Lá a relação entre Waters e Wright ficou feia e eles não se falavam nem no estúdio. Um trabalhava sua parte durante o dia e outro à noite, desse modo, raramente a banda toda estava junta para gravar. O processo todo durou quase dois anos e o disco foi finalmente lançado próximo ao natal de 1979.
The Wall é um álbum duplo conceitual, ou seja, todas as faixas são interligadas pelo mesmo tema (a história do garoto narrada acima). O sucesso puxado pela música Another Brick in The Wall foi enorme e resolveu os problemas financeiros da banda. Três anos depois, o disco motivou a criação de um filme artístico que mesclava animações com atuações, tudo sobre as faixas do disco, mas isso é outra história, vamos ater este artigo ao disco. Segue abaixo para a audição completa.
Leituras relacionadas:
The Wall (1979)
Cotações da crítica especializada
All Music Guide (0 a 5): 4,5
Bender (0 a 5): 5
Robert Christgau: B-
Rolling Stone: favorável
Escute o disco aqui!
4 comentários:
um disco fantástico, sem a menor dúvida, que expandiu os horizontes da banda, mas que representou o início do fim do Floyd...
figurinhasdorock.blogspot
abraço!
Começo do mês, conversando com uma garota, ela me envia um vídeo tributo à música "Shine On You Crazy Diamond". Fui atrás de algum vídeo da banda, procurando nostalgia. Assim como esse post, deu vontade, porém, com a facilidade de ter a playlist acima.
Grande disco, a faixa "Comfortably Numb", dentre outras é de arrepiar até a nuca, sensacional.
Voltando à garota, disse que começou a ouvir a banda dia desses... Se apaixonou!
Minha resposta foi: Realmente, É LINDO.
Pra deixar a bolacha rolar final de tarde afora...
"Shine on you crazy diamond.
And we'll bask in the shadow
Of yesterday's triumph,
And sail on the steel breeze"
Forte abraço!
Cézar, A.
É isso aí Cézar, o som do Floyd é marcante mesmo!
Obrigado pela visita!
É isso mesmo Jefferson, infelizmente nada dura para sempre.
Abraço!
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