Série Álbuns Históricos de 1979 - 32/43
- Leituras relacionadas: Álbuns históricos de 1979
Nome completo: Roberta Joan Anderson
Nacionalidade: canadense
Período de atividades: 1965 até hoje
Estilo/Gênero: Folk, jazz, world/Folk-jazz, art-rock
Álbuns de estúdio: 19 até a presente data
Site oficial: http://www.jonimitchell.com/
Line-up do disco: Joni Mitchell (vocal, guitarra), Jaco Pastorious (baixo), Wayne Shorter (sax soprano), Herbie Hancock (piano, teclado), Peter Erskine (bateria), Don Alias (congas), Emil Richards (percussão).
Esta impressionante artista é uma das maiores compositoras da língua inglesa, está no mesmo nível de talento, importância e influência de nomes como Bob Dylan e Leonard Cohen.
Crosby |
Saiu do Canadá, seu país natal, e foi para os EUA percorrer o circuito de bares e casas noturnas para apresentar suas composições folk de alto nível. Munida de seu violão e da voz "de gaivota", segundo David Crosby (do sensacional grupo Crosby, Stills & Nash, que depois ainda receberia a participação de Neil Young), encantou artistas tanto do folk quanto do country, principalmente ao já consagrado David Crosby que resolveu dar uma força para a bela moça, e conseguiu-lhe uma gravadora onde inclusive ajudou a produzir seu primeiro disco em 1968.
Após o lançamento de seu debut, passou a excursionar pelos EUA e recebeu grande apoio popular. A expectativa para o lançamento do segundo álbum foi grande, e aconteceu em 1969, Clouds é seu nome e conta com a arte da capa da própria Mitchell, revelando mais um talento possuído por essa grande artista, o de pintora.
Por Clouds, Mitchell ganhou seu primeiro Grammy de melhor cantora de folk e no mesmo ano de 1970, lança seu terceiro disco: Ladies of the Canyon, que já expandia a sonoridade do folk e flertava com o rock e o pop. A mistura deu tão certo que esse disco foi sucesso comercial e rendeu a cantora seu primeiro disco de ouro. Aí ela resolveu que era a hora de parar. Passou a dedicar-se à pintura e à escrita (colaborava com a revista Melody Maker), mas também deu sua contribuição em trabalhos de amigos como James Taylor e Carole King.
Em 1971 veio Blue, um dos discos mais espetaculares de todos os tempos (para mim pelo menos). Totalmente despido de "mecanismos de defesa", é um disco incrível onde a emoção sempre está à flor-da-pele, as letras são comoventes e a sonoridade é limpa (poucos instrumentos, todos acústicos) e cool, sem arroubos desnecessários, uma obra de arte.
Após Blue, Mitchell resolve retornar aos palcos e logo lança mais um disco: For the Roses, na sequência, é introduzida do mundo do jazz e do fusion, e começa um período espetacular de experiências sonoras. Vários discos incríveis foram lançados, que chamaram a atenção do grande mestre jazzista Charles Mingus. Mingus a convidou para trabalhar em um de seus projetos, mas infelizmente morreu no meio do processo. Joni seguiu o trabalho com a colaboração do mestre do baixo elétrico Jaco Pastorious (seu namorado) e da lenda viva Herbie Hancock. Assim surgiu Mingus, o disco histórico de hoje.
Leituras relacionadas:
Joni Mitchell
Outras:Mingus (1979)
Cotações da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 3,5
Robert Christgau: C+
Escute o disco aqui:
Faixas/Destaques:
01 - Happy Birthday
02 - God Must be a Boogie Man
03 - Funeral
04 - A Chair in the Sky
05 - The Wolf that Lives in Lindsey
06 - I's a Muggin
07 - Sweet Sucker Dance
08 - Coin in the Pocket
09 - The Dry Cleaner from Des Moines
10 - Lucky
11 - Goodbye Pork Pie Hat
2 comentários:
Bem legal seu Blog.
Não conhecia, e vou começar frequentá-lo daqui p/ frente.
Abraço.
Obrigado Daniel, seja muito bem-vindo!
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