Série álbuns históricos 1979 - 12/43
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O Spyro Gyra é um grupo de fusion que surgiu nos Estados Unidos em meados da década de 70 que atingiu sucesso comercial e gravou uma grande quantidade de discos. Seu som é influenciado pelo smooth jazz, R&B, funk e pop.
Os amigos Jay Beckenstein e Jeremy Wall se reencontraram após terminarem o curso universitário na cidade de origem de ambos: Buffalo. Como os dois trilharam o caminho da música, resolveram se juntar para jams na noite da cidade. Os temas giravam em torno do R&B, pop e jazz. Incorporaram outros músicos, acrescentaram uma sonoridade esotérica e formaram o Spyro Gyra. O nome foi ideia de Beckenstein que havia feito faculdade de biologia - spirogyro é um tipo de alga verde (lembra da música do Jorge Ben? "É um bichinho bonito, verdinho, que dá na água...").
Conforme aconteciam as apresentações, a banda foi crescendo até chamar a atenção de uma pequena gravadora que resolveu apostar no grupo. Sendo assim, em 1977 lançaram o primeiro álbum que, no ano seguinte ficaria entre os Top 40 dos álbuns de jazz.
Vários integrantes passaram pelo grupo, músicos de funk, disco, jazz, pop, R&B, etc., e levaram consigo toda essa variedade sonora transformando o Spyro Gyra num grupo original de influências diversas.
Apesar de já terem conquistado o respeito no meio musical com o lançamento do primeiro disco, faltava o sucesso, e ele veio com uma forte divulgação da gravadora (agora a forte MCA) e com o lançamento do álbum Morning Dance. Assim conquistaram os EUA e a Europa.
Então, sem mais delongas, vamos a ele: Morning Dance, nosso álbum histórico de hoje.
Morning Dance (1979)
AUDIÇÃO COMENTADA
Meus destaques em vermelho
01 - Morning Dance
Violão, percussão, xilofone. Um tema latino capitaneado pela bela melodia do sax alto.
02 - Jubilee
Guitarra e baixo cheios de groove. Metais em profusão e sax alto a toda. Solos de sintetizador, sax alto, guitarra e baixo. Demais, pusta som!
03 - Rasul
Um delicado tema solado em sax soprano e depois pelo tenor. Intervenções de uma inusitada trompa.
04 - Song For Lorraine
Um fusion típico à lá Weather Report. Ritmo quebrado e complexo - walking bass!
05 - Starburst
Teclado em tom de strings. Guitarra sincopada e sax alto esmirilhando. Os teclados assumem vários timbres no decorrer da música. No meio, temos uma cadenciada para depois retomar com tudo na percussão!
06 - Heliopolis
Ritmo mais convencional, de pegada mais leve. Longo solo de teclado. Trabalho econômico na percussão. Boa, mas inferior às demais.
07 - It Doesn't Metter
Pela primeira vez vozes no arranjo. Destaque para a guitarra. Belo encadeamento de acordes da harmonia.
08 - Little Linda
A percussão já anuncia que a coisa vai pegar fogo. O sax mostra um agradável tema. O teclado com timbre de piano também marca boa presença abrindo para o solo do xilofone. Quase um sambinha.
09 - End Of Romanticism
Os metais abrem com peso e o teclado sola na sequência em andamento acelerado. Após nova intervenção dos metais, o andamento desacelera e a harmonia destaca primeiro a trompa e depois a guitarra que apresenta um belo solo.
Texto: Rodrigo Nogueira
Fonte histórica: Wikipedia
1 comentários:
disco fantástico os puristas do jazz odeiam mas e um som muito bem feito outro disco muito bom é o incógnito, exelente banda.
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