Arnold Schoenberg |
- 17 - Quarteto para cordas Nº 2 (1908) - Schoenberg
Riso, troça e confronto físico acompanharam a primeira execução do Segundo quarteto para cordas de Schoenberg em 1908. Por que? Porque o maior inovador da forma do século XX tinha finalmente agido com a coragem de suas convicções, abandonando o uso tradicional das tonalidades e seus relacionamentos como princípio de composição, e partindo para um novo mundo sonoro fantasticamente desconhecido e estranho, que poucos outros compositores sequer haviam ousado imaginar antes dele. Na verdade, os primeiros três movimentos do Segundo quarteto ainda se baseiam, pelo menos em teoria, na tonalidade, mas no quarto e último movimento Schoenberg rompe definitivamente com os padrões tradicionais da história da música, respirando livremente o que seu soprano solista (outra inovação) se refere como "o ar de outro planeta". Nem todos os outros compositores que se seguiram a Schoenberg desejaram respirar o mesmo ar atonal. mas as regras básicas de segurança da composição musical haviam mudado para sempre.
Influenciados: Ravel
Gravação recomendada: Ardill Quartet; Upshaw (Auvidis)
Texto extraído da revista Classic CD Nº 20
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2 comentários:
Olá Rodrigo,
Seu blog é muito estiloso. Parabéns pelo trabalho! Já estou te seguindo.
Abraços!
www.descobrindojaneausten.blogspot.com
Nicol - agradeço o convite, mas por algum motivo não consigo visualizar seu blog... De qualquer modo, obrigado pela visita.
Bruna - Muito obrigado e seja muito bem-vinda!
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