Direção: Christian Alvart. Com Renée Zellweger, Jodelle Ferland, Ian McShane e Bradley Cooper.
Sinopse: Conselheira tutelar (Zellweger) tem vida profissional estressante diante dos inúmeros casos de abusos infantis que se depara diariamente, mas um caso em particular chama sua atenção, o de número 39. Uma meiga garotinha (Jodelle Ferland) é obrigada a conviver com pais visivelmente desequilibrados e a conselheira acredita que seja apenas uma questão de tempo para que aconteça alguma desgraça, porém, ela vai descobrir que nada é como parece ser.
Este texto contém spoilers
O filme se inicia com a narrativa desinteressante do cotidiano da conselheira tutelar vagando de casa em casa em seu humilde automóvel na tentativa de solucionar problemas de abusos infantis perpetrados por seus próprios familiares, ou tendo que lidar com pais grosseiros ao telefone. Quando estamos com olhos pestanejando, quase dormindo, a conselheira Emilly Jenkins (Zellweger) se depara com o caso 39 e vai à residência da família se inteirar dos fatos. Lá chegando, encontra uma mãe monossilábica e quase catatônica, que afirma não haver problemas com sua filha Lillith (baita nome clichê e sugestivo). Indagada sobre o pai da menina, a mãe diz que ele não quer participar da reunião e, após insistência da assistente social, a mãe vai "convocá-lo" e ele, a contragosto aparece bufando como um animal. Juntando-se a reunião o marido se recusa a falar diretamente com Emilly e sussurra suas respostas no ouvido da esposa, que as repassa (ridículo). Encurtando a história, os pais tentam literalmente cozinhar a menina no forno e só não o fazem pois Emilly aparece na hora H, acompanhada do policial Mike Barron (Ian McShane). Os pais vão presos e por insistência de Lillith, a conselheira a acaba adotando.
O policial que acredita em Papai Noel |
No desenrolar, nossa protagonista passa a acreditar (com extrema rapidez e facilidade) que é a menina a causadora indireta das mortes, por mais ilógico e absurdo que isso possa parecer. É justamente por causa disso que achei o filme forçado e mal feito. O amigo policial oferece uma pequena resistência à idéia de início, mas é facilmente convencido da influência "demoníaca" da menina apesar de não haver evidências que comprovem. Nesse ponto, o filme cai de uma produção chata para a bobagem completa.
A arma da menina é tornar realidade os maiores medos de suas vítimas e isso até rende alguns sustinhos e um mínimo de criatividade, mas nada que seja suficiente para tirar esta produção do mais absoluto buraco.
Nota 2 (muito mau)
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