Série Álbuns Históricos de 1979 - 26/43
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Ficha corrida do cara:
Nome completo: Neil Percival YoungNacionalidade: canadense
Período de atividades: 1960 até hoje.
Site oficial: http://www.neilyoung.com/
Estilo/Gênero:Rock/Folk-rock, country-rock, hard rock
Álbuns de estúdio: 46 (33 solo, sendo 9 com a Crazy Horse; 6 com Crosby, Stills & Nash; 6 com a Bufallo Springfield; 1 com Stills-Young Band)
Membros em 1979: Crazy Horse, composta por Frank "Pancho" San Pedro (guitarra, vocais), Billy Talbot (baixo) e Ralph Molina (bateria).
Neil Young é um dos artistas mais influentes de sua geração, e isso não é pouco se você levar em consideração que ele influencia o pessoal desde os anos 60. Letrista fenomenal, considerado um dos melhores da língua inglesa, também é apontado como uma das melhores performances do rock. Passou por bandas importantíssimas para as bases do country-rock, como Buffalo Springfield e Crosby, Stills, Nash & Young. É idolatrado pela maioria dos membros do grunge, e é considerado o patrono do movimento. Hoje, sua influência é evidente em bandas conceituadas como o Radiohead e outras.
Apesar de muitas de suas letras serem revoltadas, sua maneira de cantar nem sempre espelha fúria. Dono de uma voz pequena, costuma usar com frequência a técnica do falsete (eu, particularmente não gosto), mas acaba compensando com uma presença de palco exuberante.
O disco de hoje é Rust Never Sleeps, o décimo primeiro de sua carreira solo que rendeu um filme também de 1979, em que Neil Young e banda interpretam a si mesmos em turnê, um tipo de pseudo-documentário, recurso que é muito utilizado pelas bandas atuais. É um disco boa parte gravado ao vivo, mas sem o som da plateia; metade elétrico e metade acústico.
Aclamadíssimo pela crítica, foi considerado o álbum do ano e Young o cantor do ano. Graças a esse disco e a alguns anteriores que também causaram furor na crítica, como 'Harvest' e 'Tonight's the Night', foi eleito o "Artista da Década" pela conceituada revista Village Voice.
Young fala das causas de seu povo e utiliza a cultura de seu povo para isso. Seu trabalho é praticamente de material étnico e folk (de folclórico, no sentido de raízes), portanto é plenamente compreensível não alcançar ouvidos "estrangeiros" e limitar sua influência ao universo anglo-saxão, embora tenha um bom número de fãs ao redor do mundo.
Rust Never Sleeps (1979)
Cotações da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 5Robert Christgau: A+
Rolling Stone: muito favorável (nota máxima)
Curiosidades do álbum:
- Kurt Cobain, do Nirvana, citou parte da letra de My, My, Hey, Hey em seu bilhete de despedida antes de cometer suicídio.
- A música Pocahontas foi inspirada na índia que foi recusar em protesto o Oscar recebido por Marlon Brando por sua atuação em O Poderoso Chefão, ou seja, trata de críticas contra o massacre indígena realizado pelos povos colonizadores no decorrer da história.
Escute o disco aqui
Faixas/Destaques:
01 - My, My, Hey, Hey (Out of the Blue)
02 - Thrasher
03 - Ride my Llama
04 - Pocahontas
05 - Sail Away
06 - Powderfinger
07 - Welfare Mothers
08 - Sedan Delivery
09 - Hey, Hey, My, My (Into the Black)
Texto: Rodrigo Nogueira
Curiosidades: 1001 discos para ouvir antes de morrer
2 comentários:
Tomei conhecimento de Neil Young no album de despedida do THE BAND - THE LAST WALTZ, desde então comecei a ir atrás de outros trabalhos de Neil,me senti profundamente tocado com sua interpretação da música HELPLESS. Desde então não parei mais e até hoje sou fã deste cara que tem uma timidez aparente, letras verdadeiras e um talento que não se pode medir.
Sem dúvida Neil Young é um ícone, principalmente por causa de postura e letras. Grande talento mesmo.
Obrigado pela presença parceiro.
Abração!
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