The Men who Stare at Goats (2009)
Direção: Grant Heslov. Com George Clooney, Ewan McGregor, Jeff Bridges e Kevin Spacey.
Sinopse: Jornalista frustrado, após perder a mulher para o chefe, resolve se alistar como correspondente na guerra do Iraque. Lá dá de cara com indivíduos de uma divisão secreta do exército estadunidense, que aplica técnicas extravagantes como "poder da mente" e outras maluquices.
Apesar de não estrelar em um bom filme há tempos, (ainda não assisti 'Phillip Morris') gosto de Ewan McGregor . Seu Renton, em 'Trainspotting' me marcou profundamente. Outro ator que sou fã incondicional é Kevin Spacey. Além dos dois, esse filme conta com o ótimo Jeff Bridges, que aqui quase revive seu engraçadíssimo Lebowski, e o competente George Clooney. Mesmo com esse título estranho, nem quis saber do que se tratava o filme, tinha que ver e pronto.
Essa comédia não é daquelas do tipo pastelão, não trás atores fazendo caretas em close, nem escatologias, é uma sátira, principalmente do poderoso e temido exército estadunidense.
Nos anos sessenta surgiu a lenda de que o exécito daquele país estava investindo em soldados que aparentemente tinham habilidades paranormais, para criar uma divisão especial - para mim, invencionisse de algum nerd desocupado. O roteiro explora essa ideia incluindo doutrina hippie, alucinógenos, auto-sujestões e outas babozeiras.
Tudo começa com um panorama rápido da vida do jornalista Bob Wilton (McGregor), perseguição no trabalho, fracasso na vida conjugal e baixa auto-estima. Após ser deixado pela mulher, resolve provar para todos e para si mesmo que é um cara competente e sumir de seu mundo arrasado - vai para a guerra como correspondente. Só que, chegando lá não é mandado para cubrir a ação e a frustração cresce. Porém, por puro acaso, acaba encontrando Lyn Cassady (Clooney), de quem já ouvira falar quando foi entrevistar um cartomante em uma cidade qualquer do interior. Tratava-se do maior medium do exército, aquele que conseguia assassinar cabras só com o olhar.
Com uma certa relutância, Lyn acaba levando Bob em sua "missão secreta" e claro, se metem em grandes confusões onde os "poderes" de Lyn são postos à prova.
A história gira em torno dos fatos do presente e vários divertidos flashbacks que mostram como Lyn ingressou no exército e como era o treinamento na divisão paranormal, onde não por mero acaso, seus integrantes eram chamados de Jedis. O líder dos Jedis era Bill Django (Bridges), oficial do exército que sofreu um trauma na guerra do Vietnã e quis inovar as táticas recorrendo à novas culturas (hippie e oriental). Conseguiu apoio do governou e montou e treinou sua divisão. Kevin Spacey surge mais adiante interpretando um Jedi com ideias diferentes de seu líder e rival de Lyn.
Ao final do filme, fiquei entusiasmado com as palhaçadas feitas com o exército e achei muito válida a experiência. Claro que ele é sem-noção e nem um pouco sério, tendo isso em mente, acho que o amigo leitor se divertirá bastante ao ver esse filme.
Nota: 7 (bom)
Trailer:
2 comentários:
Concordo contigo na critica, Jeff Bridges quase um Lebowski, George Clooney tava excelente e Kevin Spacey fez um papel muito bom tambem.
Mas eu achei o filme, no geral, muito fraco.
Assisti o trailer e parecia que ja tinha tudo ali.
A unica coisa que salvou foi a trilha sonora, hehe.
Com direito a More than a feeling, da banda Boston.
RinoRino - você viu que tem uma postagem aqui sobre esse disco do Boston? Acessa lá: http://rodmanog.blogspot.com/2009/09/maratona-1976.html
Valeu pela visita, Abração!
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