Don McCay, Moment of Truth (2009)
Direção: Jake Goldberg. Com Thomas Haden Church, Elizabeth Shue e Melissa Leo
Sinopse: O faxineiro de escola Don McCay recebe uma correspondência de uma antiga namorada da adolescência solicitando sua visita, pois ela se encontra com uma doença terminal e gostaria de passar seus últimos dias ao lado de seu amor do passado. Chegando lá McCay se envolve em uma rede de mentiras onde pode acabar se tornando o maior prejudicado.
Me interessei por esse filme porque virei fã de Thomas Haden Church (mais conhecido pelo papel de homem-areia do filme Spider Man) desde seu trabalho em 'Sideways entre umas e outras' e por Elisabeth Shue, minha musa da adolescência (Cocktail, De Volta para o Futuro, etc.), que anda meio sumida.
Elisabeth: Musa |
A ideia do filme também me pareceu interessante, rever uma antiga namorada que pede por sua presença depois de anos - eu perdi o contato com todas, rss - e assistindo, mais um elemento interessante se apresenta: trata-se de um filme quebra-cabeças, sub-gênero que gosto muito.
Don McCay, um pobretão solitário que é surpreendido por uma carta de sua ex-namorada Sonny, que o convida a visitá-la. Imediatamente ele se dirige à sua cidadezinha natal para revê-la e chegando lá a encontra carente e receptiva, porém, com uma doença fatal.
Até aí, nada de muito diferente, trata-se de um drama até comum. Só que personagens estranhos surgem no caminho de McCain que botam nossa cabeça para funcionar: um curioso taxista, uma enfermeira de comportamento incomum (Melissa Leo), um médico de temperamento explosivo e um segredo do passado do próprio protagonista que não é esclarecido.
T. Haden Church |
Com o desenrolar da trama, um assassinato é cometido, o corpo some misteriosamente, as atitudes da moça despertam desconfiança sobre suas reais intenções e passado e o próprio McCain está envolto em mistérios.
O caro leitor deve estar imaginando tratar-se de um filmaço, mas não é. A ideia é ótima, mas a resolução é péssima. Haden está insuportável como um idiota monossilábico.
O desfecho do filme é inesperado, não por ser tão inteligente e bem bolado ao ponto de não podermos prevê-lo, mas por ser tão patético, que nunca passaria por nossa cabeça tal solução.
O que salva é Shue, que continua bela e tem uma boa interpretação, e a diversão de esquentar a cuca para resolver os mistérios.
Nota: 4 (mau, mas com alguns méritos)
Obs. Se você quiser assistir o filme, não veja o trailer abaixo, estraga algumas surpresas.
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