Hoje falo do primeiro álbum do The Clash, um dos maiores expoentes do movimento punk.
No último post em que critiquei um álbum punk, tratei sobre a origem e influências desse gênero. Para saber mais, clique no link abaixo:
Rattus Norvegicus – The Stranglers (1977)
Apesar do Clash ser considerado punk, eles flertaram com vários outros estilos como o reggae, funk e rockabilly.
O que fez dessa banda um destaque, foram as melodias provocantes, suas letras políticas (tendência esquerdista) e suas roupas inusitadas sempre trazendo palavras de ordem estampadas e, por fim, a força de seus shows.
É bom frisar, que as palavras políticas eram revoltosas mas bem ingênuas, não demonstrando conhecimento do assunto, apenas berrando suas insatisfações e utopias.
O disco apresenta sons animadíssimos que despertam a testosterona e nos influencia a levantar da cadeira e começar a chutar o ar.
Palavras de ordem são desfraldadas em quase todas as faixas, e contra Deus e o mundo: contra a polícia corrúpta, contra os Estados Unidos e até contra pessoas comuns.
Essa banda inglesa teve até problemas para divulgar seu trabalho nos EUA (por razões óbvias), e só conseguiu chegar por lá no seu segundo álbum. O sucesso foi tanto que relançaram esse primeiro na sequência, fazendo algumas alterações nas faixas, naturalmente.
Os problemas com drogas e divergências em todos os níveis foram tantas que a banda implodiu em 1985 quando para piorar, perderam totalmente a identidade e os fãs foram implacáveis.
Se você gosta de punk, temos aqui um álbum que representa da melhor forma o gênero, pois mostra uma das melhores bandas num de seus momentos de maior inspiração.
Para curtir a faixa I’m So Bored With The USA, clique no link abaixo:
‘té mais!
2 comentários:
Rodrigo,
Meu amigo, venho agradecer-lhe a sua visita e a sua bela mensagem me parabenizando.
A amizade é como um tesouro que todos deviam ter, ela em nós irá permanecer, sem dúvida!
Grande abraço,
FrancK
Obrigado pelas palavras e continue sempre inspirador.
Venha cá me visitar sempre que o tempo permitir.
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