Mostrando postagens com marcador Eric Clapton. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Eric Clapton. Mostrar todas as postagens

sábado, 22 de maio de 2010

A Pedidos #01: Eric Clapton 3ª Parte - Final


Dedicado ao meu leitor Lucas Tavares que solicitou a matéria.


Quer sugerir um artista, banda ou compositor para participar da série "A Pedidos" e ainda ter seu blog/site divulgado? Clique aqui!


Nos artigos anteriores, vimos a trajetória de Clapton desde sua infância até o momento em que resolveu dar um tempo para se curar do vício em drogas.

Não deixe de ler as partes anteriores!

Errata: Na 2ª parte, afirmei que a produção do disco "Layla & Other Assorted Love Songs" havia sido feita por Phill Spector. Na verdade quem produziu o álbum foi Tom Dowd (como bem me alertou um leitor anônimo em seu comentário).



CLAPTON SOLO
Ele foi consumidor de heroína por três anos, e demorou pelo menos dois para conseguir se livrar das drogas.

Ainda em 1971, no meio do processo de deixar o vício, foi convidado para se apresentar no "Concerto para Bangladesh". No meio da música desmaiou e teve que ser reavivado, era a hora mesmo de parar...

Até 1973, Clapton ficou isolado do mundo da música, então Peter Towshend (The Who), na tentativa de ajudar o amigo a retomar a carreira, organiza um show no Raimbow Theatre para celebrar seu retorno aos palcos.

Recuperado do vício e de volta à ativa, consegue finalmente conquistar Pattie Boyd, sua Layla (veja a 2ª parte do artigo) e começa a gravar o fundamental disco 461 Ocean Boulevard, que apresenta, além do rock e do blues, também o reggae de Bob Marley com a música I Shot The Sheriff. Tudo isso em 1974. Atinge o primeiro lugar das paradas, recebe ótimas críticas e todos os problemas parecem ter cessado.

 É importante mencionar que o destaque deste disco não fica por conta de alguma revolução na forma de tocar a guitarra, como aconteceu em outros discos já citados, mas sim pelo canto de Clapton. O valor está nas canções.

Em 1976 ele resolveu se engajar na política apoiando o candidato Enoch Powell que tinha como um de seus principais objetivos, uma política severa de controle de imigração. Clapton chegou a pedir votos em seus shows, argumentando que a Inglaterra estava super-populosa e em vias de se tornar uma "colônia negra". Claro que pegou pessimamente para ele. A coisa tomou tamanha proporção que motivou a criação do evento "Rock Against Racism", e jogou Clapton nos ostracismo. Sua carreira como músico estava praticamente liquidada e ele se afundou na bebida a ponto de acabar sendo internado em uma clínica de reabilitação.

Ouça: 461 Ocean Boulevard


Apesar disso, nos anos finais da década de 70, Clapton continuou a fazer turnês e a gravar discos, mas o sucesso o abandonara, mesmo com sua ótima versão para o clássico "Cocaine", lançado na época. 

Após se recuperar do vício, Clapton tentou também recuperar sua carreira, e para isso, contou com a ajuda dos amigos que o convidaram para gravações, turnês e para shows beneficentes. Participou de discos de Roger Waters (Pink Floyd) e Phil Collins, voltando a ficar bem nas paradas com a música "It's In The Way That You Use It", que figurou com destaque na trilha sonora do filme "A Cor do Dinheiro", com Tom Cruise e Paul Newman no elenco. Também gravou com Tina Turner e promoveu os shows "Live At Montraux" e "Eric & Friends".


Com o sucesso dando sinais de que voltaria, Clapton cai de vez na música comercial, manchando sua discografia com "Journeyman", disco que reúne alguns amigos de peso como George Harrison e Robert Cray, mas que também conta com ícones da música descartável da época como Phil Collins, Chaka Kan, David Sanborn e Daryl Hall.


A vida pessoal não ia bem, o casamento com Patty acabara (em 1988), pois Clapton a traía com  Yvonne Kelly, com quem teve uma filha, e depois com a modelo Lory Del Santo, com quem teve o filho Connor, homenageado na música "Tears In Heaven" em virtude de seu falecimento precoce.

Os anos 90 iniciaram mal, pois em agosto, falece seu grande amigo, o guitarrista bluseiro Steve Ray Vaughan (acidente de helicóptero), que na época estava em turnê junto com Clapton; além de seu filho Connor (caiu da janela do apartamento de sua mãe). A parte profissional estava boa: diversos shows e grande reconhecimento do público e, em 1991 veio o auge - o disco "Unplugged" - fenômeno de vendas e multi-premiado. Muitas pessoas que se dizem fãs de Clapton, conhecem apenas este trabalho, que está longe de ser a única herança musical desse grande mestre.

Ouça: Unplugged


Figurinha carimbada na maioria dos grandes festivais como o aniversário de 30 anos de carreira de Bob Dylan e o Crossroad Guitar Festival onde faz um memorável dueto com Mark Knopfler (Dire Straits) - que rende um disco - Clapton torna-se quase uma unanimidade. Lança diversos álbuns interessantes como um tributo a Robert Johnson, a parceria com seu ídolo B.B. King, entre outros. Realizou vários revivals de suas antigas bandas e se aventurou na música eletrônica gravando o disco "Rethail Therapy", sob o pseudônimo de TDF.


Ouça: Ridding With The King

Atualmente, continua na ativa fazendo turnês pelo mundo. Encontra-se desde março de 2010 na 3ª turnê pela Europa com seu amigo das antigas Steve Winwood, que durará até 13 de junho.


DISCOGRAFIA ERIC CLAPTON


FONTES:


http://en.wikipedia.org/wiki/Eric_Clapton
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eric_Clapton
http://www.ericclapton.com/eric-clapton-biography
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Yardbirds
http://en.wikipedia.org/wiki/John_Mayall_%26_the_Bluesbreakers
http://en.wikipedia.org/wiki/Blues_Breakers_with_Eric_Clapton
http://en.wikipedia.org/wiki/Cream_(band)
http://en.wikipedia.org/wiki/Blind_Faith
http://en.wikipedia.org/wiki/Delaney_and_Bonnie_and_Friends
http://en.wikipedia.org/wiki/Derek_and_the_Dominos
http://en.wikipedia.org/wiki/Layla_and_Other_Assorted_Love_Songs



quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Pedidos #01 - Eric Clapton - 2ª Parte


Dedicado ao meu leitor Lucas Tavares que solicitou a matéria


Quer sugerir um artista, banda ou compositor para participar da série "A Pedidos" e ainda ter seu blog/site divulgado? Clique aqui!


No artigo anterior vimos a trajetória de Clapton de sua infância até a formação do power trio Cream.

Não deixe de ler a primeira parte deste artigo!

BLIND FAITH

Apesar do Cream não ter tido vida longa, Clapton manteve a ideia de formar uma seleção de músicos já consagrados, então convidou o colega de Cream Ginger Baker, Ric Grech do Family e Steve Winwood do Traffic (Clapton e Winwood já haviam tocado juntos no projeto Powerhouse, saiba mais lendo o artigo anterior) - surgia assim o Blind Faith.


Os fãs ficaram ansiosos, pois um grupo formado por tantas feras era um fato inédito. A imprensa começou a pressionar para que os shows fossem realizados logo e diante de uma enorme pressão que vinha de todos os lados, o Blind Faith resolveu fazer um show de estreia gratuito. O local escolhido foi o Hyde Park, em Londres a 07 de junho de 1969. Mais de 100.000 pessoas estiveram presentes.

O problema é que a banda ainda era muito recente e não tinha um grande repertório, além do mais, não estava ensaiada o suficiente. Claro que a maioria do público não percebeu nada de errado, mas Clapton não gostou da pressão que o grupo estava recebendo já desde seu início.

Imediatamente após, foram para turnês pelos EUA e como o repertório era curto, acabaram tocando sucessos do Cream e do Traffic. A galera foi ao delírio e eles passaram a ser super celebridades. Clapton continuava não gostando de nada daquilo e foi se afastando do grupo até sair definitivamente deixando a liderança para Winwood.

O primeiro (e único) álbum do grupo causou uma enorme celeuma em várias partes do mundo por causa de sua capa (mostra uma menina de uns 10 ou 11 anos nua segurando um avião). Diversas especulações sobre o relacionamento da menina da capa com a banda irritaram profundamente os músicos. Alguns diziam que ela uma gruppie, outros que era "escrava sexual"; capas alternativas foram criadas para alguns países e a capa original se tornou um artigo de luxo para colecionadores de vinil (em minha opinião ficou de muito mau gosto, então coloquei a capa alternativa. Você pode achar facilmente a original no Google).

O sucesso foi tremendo, ficou em primeiro lugar tanto na Inglaterra quanto nos EUA e vendeu milhares de cópias.

Ouça: Blind Faith (1969)



Após sua saída do Faith, Eric quis se afastar um pouco dos holofotes e passou a tocar nas bandas dos amigos como sideman. Participou de turnês e gravações de discos de George Harrison, Ringo Star, John Lennon (todos ex-Beatles), Dr. John, Leon Russell,  Billy Preston e Dellaney Bramlett - este último foi importantíssimo, pois incentivou Clapton a escrever letras e a cantar.

DEREK & THE DOMINOS


Em 1970, Clapton arrumou mais uma turma de feras e formou de novo um super grupo. A banda se chamaria "Eric & Friends", depois "Eric & Dynamos". "Dynamos" virou "Dominos" por um erro do cidadão que "registrou" a banda. Ainda não satisfeitos, utilizaram um dos primeiros apelidos de Clapton: "Del", mais seu próprio nome: Erick e aí fecharam como "Derek & The Dominos".


Os integrantes do grupo eram Bob Whitlock (teclado), Carl Radle (baixo), Jim Gordon (bateria) - todos ex-integrantes do grupo Delaney, Bonnie & Friends, o qual Eric também tocou - e Duanne Allman, da Allman Brothers Band.


Nessa época, Clapton estava perdidamente apaixonado pela mulher de seu amigo George Harrison, Patti (foto). Sem coragem para se declarar, compôs uma série de músicas que tinham como tema o amor platônico. O sucesso "Layla" foi feito inspirado nela.


Esta banda também teve vida curta devido a vários problemas que ocorreram: Clapton estava afundado no vício em heroína e teve que ser internado; Jimi Hendrix, seu grande amigo e "rival" na guitarra falecera causando grande abalo em nosso homenageado; Duanne Allman também morreu, só que em um acidente de moto e o disco lançado pelo grupo, apesar de excelente, recebeu duras críticas e foi um fracasso nas vendas.

A partir desse momento, nosso herói encostou a guitarra e deu um tempo com a música.

Layla & Other Assorted Love Songs

Considerado por muitos o melhor disco da história de Eric Clapton, e um dos melhores de todos os tempos, este álbum duplo é uma obra passional.

É formado por clássicos do blues como Nobody Knows You When You're Down And Out, It's Too Late, Have You Ever Love a Woman e Key to the Highway, e composições próprias como Layla, Tell The Truth e outras.

A produção foi de Phil Spector e do próprio George Harrison. Há uma lenda de que o técnico de som que operava a mesa, em um dia de gravações, levou duas beldades para a sala de controle e elas acabaram derrubando café na mesa de som danificando algumas gravações.

Disco obrigatório para todo o fã de música!

Ouça: Layla & Other Assorted Love Songs (1970)


Na terceira e última parte do artigo, veremos como nosso herói venceu os problemas, retornou triunfalmente e construiu uma sólida e duradoura carreira solo. Não perca!

Texto: Rodrigo Nogueira
Fontes: Site oficial de Eric Clapton e Wikipedia

Dúvidas, discordâncias, apoio, críticas, elogios; mande um comentário!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Pedidos 01: Eric Clapton - 1ª Parte (até 1968)


Dedicado ao meu leitor Lucas Tavares que solicitou a matéria. 

Quer sugerir um artista, banda ou compositor para participar da Série A Pedidos e ainda ter seu blog/site divulgado? clique aqui!

A cidade de Ripley na Inglaterra foi berço desse artista sem igual. A data foi 30 de março de 1945. Fruto de um romance entre um militar canadense e uma jovem inglesa de dezesseis anos. Ao final da guerra, o pai de Eric retornou para seu país e para sua legítima esposa, abandonando a pobre moça que, sem condições de criar o bebê sozinha, o entregou a seus pais. Até os nove anos, achou que seus avós eram seus pais e que sua mãe era sua irmã. Desfeita a confusão, o jovem, que antes era um prodígio na escola, passou a ser um cara introspectivo e enfrentou problemas para se relacionar.

O contato com os avós foi muito proveitoso no que diz respeito à música, pois exerceram grande influência sobre ele e o gosto surgiu de ouví-los tocar piano e curtir discos de big bands. Em seu aniversário de 13 anos, pediu de presente um violão e começou a estudar as técnicas do blues. Aos 16 conseguiu ingressar na faculdade de artes. Não ficou muito tempo por lá, acabou expulso por não se dedicar ao estudo regular, mas sim ao estudo obsessivo do violão e do blues. Encantado com B.B. King, Muddy Waters e Buddy Guy, pediu à sua avó dinheiro emprestado para comprar uma guitarra e um amplificador. Começava a despontar um dos maiores e mais criativos guitarristas da história da música.

THE YARDBIRDS

À princípio chamados de Metropolitan Blues Quartet, surgiram em 1962 para acompanhar o gaitista Cyril Davies. Após a saída dos Rolling Stones da casa de shows Crawdaddy Club para uma carreira de enorme sucesso, os Byrds assumiram o posto por lá.

O line-up original era composto por Keith Relf (vocal e gaita), Anthony "Top" Tophan (guitarra), Chris Deja (guitarra), Paul Samwell-Smith (baixo e backing vocals) e Jim McCarty (bateria e backing vocals).

Em 1963, já com o nome de Yardbirds, o guitarrista Top Tophan caiu fora e abriu espaço para um novo guitarrista. Keith Relf e Paul Samwell-Smith saíram à caça do mais afamado guitarrista dos bares londrinos e o convidaram para integrar a banda, lógico que estamos falando de Eric Clapton.

O mestre passou 18 meses na banda, o que rendeu a gravação de dois álbuns: Five Live Yardbirds e Sonny Boy Williamson and Yardbirds, do single "Good Morning Little Schoolgirl"  e recebeu o apelido de "slowhand". Como o grupo tinha mais interesse no rock 'n' roll e no pop, Eric decidiu sair, pois seu negócio era permanecer no blues. Para seu lugar, sugeriu Jimmy Page (futuro Led Zeppelin), que na época não aceitou (aceitaria mais tarde), porque era um conceituado (e bem pago) guitarrista de estúdio. Page recomendou Jeff Beck, e este aceitou.

Ouça: Five Live Yardbirds

Primeiro álbum da banda gravado ao vivo pela Columbia, na famosa casa de shows de Londres Marquee Club, em 1964. A sonoridade fica entre o blues e o rock 'n' roll mais antigo, estilo rockabilly. Todas as faixas são covers de grandes nomes como Chuck Berry, Howlin' Wolf, John Lee Hooker e Bo Didley


baixe aqui


JOHN MAYALL & THE BLUESBREAKERS


O cantor, compositor e multi-instrumentista John Mayall é um pioneiro do blues inglês e formou em 1963 os Bluesbreakers. A banda teve inúmeros integrantes no decorrer dos anos e, em 1965, mr. Mayall convidou Eric Clapton para se juntar ao grupo e a partir de então, tornaram-se lendas e uma das bandas mais influentes do rock-blues.

Nosso herói, que antes era conhecido como "slowhand", passou a ser chamado de "deus". Sua forma de tocar impressionou tanto que um fã pixou no metrô de Londres a célebre frase "Clapton is God".

O line-up da banda ficou assim: John Mayall (vocal, gaita, violão e órgão Hammond), Eric Clapton (guitarra e backing vocals), John McVie (baixo) e Hugh Flint (bateria).

A parceria rendeu o espetacular álbum Blues Breakers With Eric Clapton.

Durante o período que fez parte dos Bluesbreakers, ele foi convidado para integrar um projeto do produtor John Boyd, que queria abrir um selo da gravadora Elektra em Londres e, para abrir com chave de ouro, quis montar um super grupo com uma seleção de nomes de peso: o Powerhouse. A banda nova foi formada por Clapton, Steve Winwood, Paul Jones, Jack Bruce, Pete York e Ben Palmer. Após gravarem o disco de estreia do selo, voltaram para suas respectivas bandas.

Após um ano nos Bluesbreakers, Clapton resolveu deixá-los para iniciar um projeto próprio, o Cream.

Por curiosidade, cito outros nomes de destaque que passaram pelos Bluesbreakers em seus inícios de carreira : Jake Bruce (Cream), Peter Green (Fleetwood Mac) e Mick Taylor (Rolling Stones).


Ouça: John Mayall Blues Breakers With Eric Clapton


Graças a esse disco, o gosto pelo blues foi disseminado na Inglaterra e o som da Gibson Les Paul entrou com força no rock e no blues. O álbum é composto basicamente de clássicos do blues estadunidense, mas também contém composições do grupo, como Little Girl, Another Man, Have You Heard e outras.
baixe aqui


CREAM
Uma verdadeira seleção de músicos - Cream! Eric Clapton, Jack Bruce e Giger Baker - só houve um power trio que conseguiu chegar ao mesmo nível: Jimmi Hendrix, Noel Redding e Mitch Mitchell da Jimmi Hendrix Experience (mas isso é história para outro artigo, aguardo suas sugestões!).

O grupo produziu apenas três álbuns de estúdio - Fresh Cream, Diaraeli Gears e Weels Of Fire, mas eles causaram enorme impacto e influência nos seus ouvintes e inspiraram diversos músicos que mais tarde seguiram seus passos. O som dos caras ia do blues e rock de raíz ao hard rock com muito jazz, principalmente na parte rítmica e nas improvisações.

A longa turnê que fizeram pelos Estados Unidos, cimentou o status de Clapton como "Guitar Hero", pois além da emoção típica do seu próprio estilo de tocar,  conseguiu ampliar o vocabulário da guitarra com novos recursos e interpretações.

O Cream redefiniu o papel instrumental do rock e foi uma das bandas de blues-rock que primeiro enfatizaram a virtuosidade musical e longas sessões de improvisação, estilo jazz. Infelizmente acabou em 1968 em razão de diversas discussões e conflitos de ego. Para terminar por cima, lançaram uma compilação de momentos ao vivo chamada Goodbye, que simplesmente ficou em primeiro lugar das paradas inglesas e em segundo das estadunidenses.

Ouça: Disraeli Gears

A capa criada pelo artista australiano Martin Sharp, reflete bem a mudança de estilo que esses três músicos adotaram rumo à psicodelia.

Os destaques são as faixas Strange Brew, Sunshine Of Your Love e Take It Back, esta última falava contra o militarismo, mas o disco todo vale a pena.

Fontes: Site Oficial de Eric Clapton e Wikipedia - www.wikipedia.org

Como o artigo ficou muito grande, achei melhor dividí-lo em partes. Aguarde, em breves as continuações!

Dúvidas, discordâncias, apoio, críticas, elogios; mande um comentário!


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

"Sons, Filmes & Afins,

um refúgio para quem tem a mente aberta, mas opinião própria"

Marcadores

1975 (1) 1977 (1) 1979 (45) 2 Tone (1) 2001 (1) 50 Obras Revolucionárias (51) A Formação do Gosto Musical (8) A Pedidos (3) Abba (3) AC/DC (2) ação (14) Acervo Original (6) acid house (4) acid jazz (6) Acid Rock (1) acid techno (1) Aerosmith (2) afoxé (1) afrobeat (3) Allman Brothers Blues Band (1) Alternative Dance (1) Ambient (2) amizade (6) análise (1) animação (2) Aniversário (1) Arraste-me para o inferno (1) Art Blakey (1) art rock (5) aventura (4) axé (2) baião (1) baixo (6) baladas (3) balanço do ano (5) Barry White (1) bateria (2) be bop (8) Bebel Gilberto (1) Beethoven (6) Bela Fleck (1) Ben Affleck (1) Ben Kingsley (1) Berg (1) Berlioz (3) big band (2) Big Star (1) Bill Evans (1) Bill Wyman (1) Billie Holiday (1) Billy Bob Thornton (1) Billy Joel (1) biografia (3) black metal (2) Black Sabbath (1) Blackened Death Metal (1) Blind Faith (1) Blondie (1) Blue Cheer (1) bluegrass (1) blues (14) blues rock (1) Bob Dylan (1) Bob Marley (2) bolero (2) Bon Jovi (2) bossa nova (5) Boston (1) Boulez (1) Brahms (1) Brian Eno (6) Brittany Murphy (1) Brutal Death Metal (1) Buddy Guy (1) Burning Spear (1) Buzzcocks (2) Caetano Veloso (3) Cage (1) calipso (1) Camisa de Vênus (1) Cannonball Adderley (1) cantata (1) Carpenters (1) celta (2) Charles Mingus (1) Charlie Parker (2) Cheap Trick (1) Cher (1) Chet Baker (1) Chic (3) Chic Corea (4) chicago blues (2) Chico Buarque (2) Chopin (1) Choro (1) Christian McBride (1) Cícero (6) Clive Owen (1) comédia (16) Concerto (1) Cool Jazz (5) Count Basie (1) Counting Crows (1) country (7) country rock (3) Crumb (1) Curtis Mayfield (1) dance (3) David Bowie (6) Dead Kennedys (1) Death Doom Metal (1) death metal (6) debate (2) Debussy (2) Deep Purple (2) Def Leppard (1) Delaney Bonnie And Friends (1) delta blues (2) Dennis Hopper (1) Dennis Quaid (1) Dennis Wilson (1) Denzel Washington (1) Derek And The Dominos (1) Descartes (2) Destaques (1) Devo (2) Dianne Reeves (1) Dire Straits (1) disco (8) Divulgação (1) Dizzie Gilesppie (1) Django Reinhardt (1) Donizetti (1) Donna Summer (1) doo wop (3) Doom Metal (1) drama (27) Dream Theater (1) Drone Doom (1) Duke Ellington (4) Dulce Pontes (1) Dupré (1) Eagles (1) Earth Wind and Fire (3) easy listening (2) Electric Blues (1) electric-folk (1) Elis Regina (1) Ella Fitzgerald (1) ELO (1) Elton John (2) Elvis Costello (2) ensaio (25) Entrevista (1) época (2) Eric Clapton (3) Erroll Garner (1) Esta Música é Arte? (3) fado (2) Fairport Convention (1) Falecimentos (7) fantasia (4) Fela Kuti (1) Feldman (1) ficção científica (6) filme (69) Filosofia (3) flamenco (2) Fleetwood Mac (3) folk (9) Folk Metal (1) forró (1) Frank Sinatra (1) free jazz (4) frevo (1) Funeral Doom (1) funk (14) Funkadelic (1) fusion (10) Gal Costa (2) Gang of Four (1) Gary Numan (1) Genesis (2) Gershwin (1) Gesualdo (1) Gilberto Gil (2) glam rock (1) Glinka (2) Gluck (1) gospel (3) gótico (6) Grammy (2) Graziani (1) Gregory Isaacs (1) guerra (4) guitara (2) guitarra (5) gypsy jazz (1) Hank Jones (1) hard bop (4) hard rock (15) hardcore (2) Haydn (3) heavy metal (17) Herbie Hancock (2) hip-hop (5) Holger Czukay (1) Holst (1) homenagem (1) Horace Silver (1) Houghton (1) house (2) Ian Dury (1) Iggy Pop (2) indie rock (1) infantil (2) Iron Butterfly (1) Isaac (1) Isabelle Fuhrman (1) Ives (1) J.S. Bach (5) Jaco Pastorious (2) James Brown (2) Jamiroquai (1) Japan (1) jazz (44) Jazz Modal (1) Jean Michel Jarre (2) Jefferson Airplane (1) Jenifer Lopez (1) Jimi Hendrix (1) Jimmy Cliff (1) Jimmy Smith (1) Joan Armatrading (1) Joan Sutherland (1) João Gilberto (2) John Coltrane (1) John Mayall's Bluesbreakers (1) John Travolta (1) Johnny Alf (1) Joni Mitchell (3) Jorge Ben Jor (2) Joy Division (2) Judas Priest (1) Julia Roberts (1) Keith Jarrett (1) Kim Bassinger (1) Kiss (2) Kompha (1) Kraftwerk (2) krautrock (5) Led Zeppelin (2) Lee Jackson (1) Leibniz (1) Lenny White (1) Leonin (1) Listas (19) Liszt (2) Louis Armstrong (2) lundu (1) Machaut (1) madchester (2) Magazine (1) Mahler (2) Marcelo Nova (1) Maria Bethânia (1) Marianne Faithfull (1) Marvin Gaye (3) MDM (1) Meat Loaf (1) Medieval Metal (1) Melodic Death Metal (1) Memphis (1) Meryl Streep (1) Messiaen (1) Metal Progressivo (2) Michael Jackson (3) Mickey Rourke (1) Miles Davis (4) Miúcha (1) modal (2) modinha (1) Monteverdi (2) Motörhead (1) Mozart (6) MPB (10) músic eletrônica (3) música ambiente (4) música clásica (1) música clássica (4) Música do outro mundo (11) música eletrônica (4) música experimental (3) música industrial (2) Música na Cabeça (7) musical (1) Musicoterapia (1) Ná Ozzetti (1) Nat King Cole (1) Neil Young (1) new age (1) new wave (15) Ney Matogrosso (1) Nina Simone (1) Nirvana (1) O que é? (6) ópera rock (2) opinião (23) Oscar (1) Paco de Lucía (1) Parliament (2) Pat Metheny (1) Paul Giamatti (1) Paul McCartney (1) Paul Weller (1) Paulinho Nogueira (1) Paulo Moura (1) Penelope Cruz (1) Pere Ubu (2) Peri (1) Perotin (1) Perusio (1) Peter Frampton (1) Peter Gabriel (1) Peter Sarsgaard (1) Peter Tosh (1) piano (2) Pink Floyd (6) polca (1) Police (1) policial (5) pop (23) pop rock (4) pós-punk (6) Post-Punk (2) Poulenc (1) Power Metal (1) Presente (2) Primus (1) Prince (1) Progressive Death Metal (1) promocional (6) Public Image Ltd. (2) Puccini (1) punk rock (31) Quadrinho (1) Queen (1) Racionais MCs (1) Ramones (3) rap (2) Red Hot Chili Peppers (2) reggae (6) Reich (1) Return To Forever (1) Richard Wagner (2) Rick Wakeman (1) rock (70) rock de vanguarda (4) rock progressivo (9) rock psicodélico (3) rockabilly (2) Rolling Stones (2) romance (9) Ronnie James Dio (1) Rush (1) Russell Crowe (1) Rythm and Blues (5) Saint-Saens (1) Sam Raimi (1) samba (5) Sarah Vaughan (1) Satie (1) sax (1) Schoenberg (4) Schubert (3) Schumann (2) Scorpions (1) Scriabin (1) sebo (1) Série Especial de Domingo (80) Sex Pistols (6) Shirley Verrett (1) Show (1) Simone (1) Siouxsie and The Banshees (1) Sister Sledge (1) ska (1) smooth jazz (3) soul (9) soul jazz (4) speed metal (2) Spyro Gyra (1) Stan Getz (1) Stanlay Clarke (1) Star Trek (1) Steely Dan (1) Stéphane Grappelli (1) Steve Vai (1) Steve Winwood (1) Stevie Wonder (2) Stockhausen (1) Stravinsky (1) Sunday (1) Supertramp (1) surf music (1) suspense (14) swing (5) Symphonic Prog (1) synthpop (3) Talking Heads (2) tango (2) Tchaikovski (2) Technical Death Metal (1) techno (5) Television (1) Terri Lyne Carrington (1) terror (7) Tex (1) The Adverts (1) The B-52's (1) The Beach Boys (1) The Beatles (3) The Cars (1) The Clash (3) The Cramps (2) The Cream (3) The Crusaders (1) The Damned (1) The Doors (1) The Fall (1) The Germs (1) The Gun Club (1) The Hollies (1) The Jam (1) The Jazz Crusaders (1) The Modern Lovers (2) The Only Ones (1) The Penguin Cafe Orchestra (1) The Residents (1) The Saints (1) The Slits (2) The Specials (1) The Stooges (2) The Stranglers (2) The Trio (1) The Undertones (1) The Who (1) Thelonious Monk (2) Thin Lizzy (1) thrash metal (2) Throbbing Gristle (1) Titãs (1) Tom Jobim (2) Tom Petty (1) Tom Wilkinson (1) Top Blog (1) TOPS (1) Toquinho (1) Tracy Chapman (1) Traffic (1) trance (2) tropicália (3) Tudo isso é rock (1) valsa (1) Van Halen (2) Van Morrisson (1) Varèse (1) Vaughan Williams (1) Velvet Underground (1) Vera Farmiga (1) Vídeo (1) Viking Metal (1) Villa-Lobos (1) Vinícius de Moraes (1) Vinil (1) violão (1) Vivaldi (2) Watt 69 (1) Weber (1) Webern (1) Wes Montgomery (1) west coast jazz (1) Wheater Report (1) Willie Nelson (2) Winger (1) Winona Ryder (1) Wire (2) X-Ray Spex (1) Yardbirds (1) Yes (1)