SÁBADOS DE JAZZ APRESENTA:
CHET BAKER
Chesney Henry Baker Jr., ou simplesmente Chet Baker, nasceu dia 23 de dezembro de 1929 e faleceu dia 13 de maio de 1988. Foi cantor e trompetista de jazz.
Seu gosto pela música começou desde quando era criança, por influência de sua mãe que gostava muito de escutar os cantores românticos no rádio. O pequena Chet costumava imitar os cantores que ouvia e deixava seus familiares impressionados com a afinação e a beleza de sua voz, mesmo ainda infantil.
Participou de alguns concursos musicais e conseguia destaque e atenção por causa de sua bela aparência e pela forma de cantar as músicas com apelo quase erótico.
Seu pai não gostava muito de seu jeito “afeminado” de cantar e lhe deu um trombone na expectativa que ele direcionasse seu talento musical para outro rumo. O instrumento era muito grande para uma criança e logo foi trocado por um trompete. Chet era muito dedicado e logo aprendeu de forma auto-didata os fundamentos do instrumento.
Já mais velho, participou de conjuntos de jazz e aperfeiçoou muito sua técnica. Um belo dia, recebeu um convite para participar de um teste para entrar na super banda de Charlie “Bird” Parker. Parker o aprovou e o tornou seu protegido, ele dizia que o gostava do som “puro e simples” de Baker.
Com isso, Chet foi inserido no mundo alucinante do Bebop e aprendeu a maneira de improvisar da complexa harmonia do estilo. Mas ele nunca foi adepto do virtuosismo e apesar de ter enriquecido muito sua técnica, sabia que não era sua vocação tocar daquela forma.
Uniu-se a Gerry Mulligan, Stan Getz e outros para desenvolver um novo jeito de tocar que priorizava as melodias, tinha forte influência da música clássica e que havia sido introduzido por Miles Davis. Surgia assim o Cool Jazz (ou West Coast Jazz), e nesse gênero, Chet foi um dos maiores mestres.
EM AÇÃO!
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‘té mais!